sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

ROUPAS, ACESSÓRIOS, TOTEM, CESTAS ETC



ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOS INDIGENAS

 

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
A formação social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes concentrações populacionais e as atividades eram exercidas de forma coletiva. O índio que caçasse ou pescasse mais dividia seu alimento com os outros.
A coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais e seus filhos, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o índiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
 
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
 

Rituais indígenas

 
Tupinambás praticando um ritual de canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes.
 

Religião

Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos colocavam os corpos dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os seus objetos pessoais. Isto demonstra que estas tribos acreditavam na vida após a morte.
 

RETRATOS DE INDIOS POR HOWARD TUPNING

Novas telas do pintor Norte-Americano TERPNING, Howard,  o que melhor retratou o povo nativo do seu país. Títulos das Telas, no final.
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HISTÓRIA DO CUMARI



Quando Cristóvom colombo descobriu a américa,os povos índigenas eram os senhores da 
terra.
Os antropólogos apontam a existência em 1492,de 12 milhões de índios no novo continente.
Primitivos,guerreavam entre si,com raras excessões como no caso das seis nações,no extremo norte do pais,numa vasta região fronteiriça ao Canadá onde a aliança entre as tribos só foi quebrada na guerra da independência,onde a maioria lutou contra o colonizador Inglês, tribos indigenas como Apaches,Comanche,Creek,Navajo,Pueblo,Cherokee,Iroquois,Choctaw,Sioux,Blackfoot,Chippewa,Mandan entre outras,foram caçadas e exterminadas cruelmente,
As tribos que residiam em Ohio,Chicago Detroit e Michigan migraram-se para as Montanhas Sacramento,no Sul do Novo México, uma familia da tribo Choctaw resistiram heroicamente aos ataques, a tribo era liderada por Coahoma,um velho índio muito sábio que buscava sempre a paz e o dialogo.
Seu relacionamento com as plantas e os animais era de amor,sua evolução mental estava muito alem de sua época,seus conhecimentos eram amplos, sua alimentação era saudavel,e seus ensinamentos eram exemplares,

as estrelas e as constelações tinham grande influência sobre quase todos os aspectos de sua vida,vivendo sobre regras Coahoma esbanjava saude,aos 106 anos casado com cinco esposas,
ele ainda tinha forças para se exercitar se alongar e ainda trabalhar duro no campo,cultivando uma de suas plantas favoritas chamada "Kanda" hoje conhecida como Pimenta Cumari Passarinho,
 uma pimenteira selvagem que era considerada sagrada por diverças tribos,na linguagem atabascana "kanda"significa poderes magicos, indios da tribo Choctaw costumavam tatuar a imagem da flor em seus corpos,
 especificamente em cima do coração, como um gesto de homenagem aos beneficios que essa planta os proporcionavam.
Coahoma jamais consumiu remedios do homem branco,ele acreditava que ao injerir todos os dias 7 Kandas estava imune de todas as doenças, alem de aumentar seu apetite e a disposição fisica o que lhe dava incrível força
muscular.Os pássaros eram atraidos pela planta alegrando o clima onde a tribo habitava.
Certo dia um sobrinho do lider Coahoma junto com um amigo cavalgavam próximos ao rio Mississippi quando foram sequestrados por soldados britânicos,com muito ódio os soldados os torturaram em busca de informações sobre o paradeiro de Coahoma,

sem entender a linguagem dos indigenas os soldados escreveram o nome do lider em um papel, esbravejando os ameaçavam com uma carabina,
Pakuna o amigo do sobrinho se negou a dizer e foi assassinado, Ahawi o sobrinho apavorado entregou o paradeiro do tio,e teve o mesmo destino do companheiro,a tropa então se direcionou ao endereço prescrevido
,quando os soldados chegaram ao Monte Mitchell local indicado hávia dezenas de crianças correndo e se divertindo com os cães,ao avistar a aproximação da tropa Coahoma previu um genocidio, antes que acontecesse tamanha á barbaridade ele se entregou,evitando o pior,os soldados então o levaram, e nunca mais se teve noticias sobre o mesmo.
Os ultimos cinco guerreiros sobreviventes do grupo se reuniram para defender seus familiares,Tallulah um jovem indigena do grupo entrou no mato e cortou três troncos de koakutá, esses troncos eram abençoados por Wanikiya (salvador)entretanto levando-os para o centro da aldeia onde uma enorme fogueira foi acesa,Haloke o sucessor do lider Coahoma serviu kanda "cumari" aos guerreiros,obedecendo as tradições, Ahioca,Aiyana,Alawa,Tallulah e Haloke
,Juntos derrotaram cerca de 470 soldados europeus,quando a batalha felizmente chegou ao fim somente dois guerreiros indigenas sobreviveram, Alawa e Haloke que futuramente se apaixonaram e se mudaram para a america do sul
,lá encontraram a paz desejada e tiveram um filho chamado Oya, Haloke sempre foi um diciplo e admirador do mestre Coahoma,
em uma conversa com sua mulher Haloke disse:
-A Terra e nós somos um só espírito. Haloke e alawa cultivavam quase que exclusivamente a kanda, embora também conhecessem o feijão, a abóbora e muitos tipos de frutos silvestres.

 Praticavam ainda a caça e a pesca para sua alimentação,
Após a caçada, as famílias repartiam a carne,os ossos que sobravam eram utilizados para a fabricação de instrumentos de uso diário e de armas, e com o couro confeccionavam vestimentas, utensílios domésticos e tendas.
Com a extinção dos nativos e o aumento do asfalto a planta sagrada se despopularizou,chegando ao fim no territorio norte americano,Haloke espalhou a sementes por paises como Colombia,Venezuela e Brasil,onde foi encontrada, renomeada e cultivada pelos indios tupi-guarani.

 Há relatos de que povos antigos como: maias,incas e astecas já se beneficiavam consumindo esse alimento.
No territorio Brasileiro a propagação da semente teve auxilio dos passaros, tambem apreciadores, a planta teve excelente aceitação e se popularizou por diversos estados Brasileiros,recebendo os mais diversos apelidos como: cumari verdadeira, cumbari,cumarim,ardidinha,pimenta do pescador,pimenta do passarinho,bolotas de gonardo, entre outros,cujo nome cientifico é capsicum baccatum var,pendulum baccatum.