sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ORAÇÃO LAKOTA

ORAÇÃO LAKOTA


Wakan Tanka, Grande Mistério,
ensina-me a confiar
em meu coração,
em minha mente,
em minha intuição,
em minha sabedoria interna,
nos sentidos do meu corpo,
nas bençãos do meu espirito.
Ensina-me a confiar nestas coisas,
para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
e amar mais além do meu medo,
e assim caminhar com Equilibrio
no passo de cada glorioso Sol.
 

OS ANCESTRAIS E AS DIFERENTES INTELIGÊNCIAS DO NOSSO CORPO

De acordo com os ancestrais de diferentes partes de nosso mundo, nosso corpo sente e pensa. Por exemplo, no caso dos ancestrais das tribos australianas, quando uma pessoa se fere ou adoece, a tribo se reúne ao redor do enfermo e canta pedindo perdão à ferida ou parte afetada. E esta começa automaticamente a dar sinais de melhora e ocorrem curas milagrosas.
O mesmo ocorre nas assombrosas curas dos kahunas ou médicos magos havaianos. Eles entram em oração direta com a parte afetada pedindo-lhe perdão. Esse ato de oração envolve os magos, o paciente e todas as vidas durante as quais eles possam ter se encontrado e se envolvido com essa pessoa. E também ocorrem curas consideradas milagrosas.
No conhecimento ancestral Inca, tudo é reciprocidade, quando alguém adoece ou se enche de energia pesada ou “hucha”, por ter atitudes egoístas, não deixando fluir o “sami” ou energia leve. Por isso nas curas se pede para aquela parte do corpo se harmonizar com ‘pachamama’ permitindo que o bloqueio se reequilibre.E a pessoa se cura.No caso dos Lakotas, na América do Norte, eles falam com o corpo para informar-lhe que existe uma medicina que vai curá-lo. E logicamente as pessoas se curam.

Como vemos, examinando alguns casos de medicina ancestral, chegamos a uma interessante conclusão: os ancestrais aceitavam as partes de nosso corpo como um ser completamente inteligente e autônomo do cérebro. Isso durante os últimos séculos passou a ser considerado como fraude ou superstição.
Mas vejamos agora as descobertas mais recentes da ciência.
Você vai ficar estupefata (o).
A sabedoria do corpo é um bom ponto de acesso às dimensões ocultas da vida: é totalmente invisível, mas inegável. Os investigadores médicos começaram a aceitar este fato em meados dos anos oitenta. Anteriormente se considerava que a capacidade da inteligência era exclusiva do cérebro. Então foram descobertos indícios de inteligência no sistema imune e, logo a seguir, no digestivo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA IMUNE

A Dra. Bert descobriu (e logo outros cientistas confirmaram), que existem tipos de receptores inteligentes não só nas células cerebrais, mas em todas as células, de todas partes do corpo (chamaram inicialmente de neuropeptídios). Quando começaram a observar as células do sistema imunológico, por exemplo, as que protegem contra o câncer, contra as infecções, etc., encontraram receptores dos mesmos tipos que os do cérebro.

Em outras palavras, suas células imunológicas, as que o protegem do câncer e das infecções, estão literalmente vigiando cada um dos seus pensamentos, cada emoção, cada conceito que você emite, cada desejo que tem. Cada pequena célula T e B do sistema imunológico produz as mesmas substâncias químicas produzidas pelo cérebro quando pensa. Isto torna tudo muito interessante, porque agora podemos dizer que as células imunológicas são pensantes. Não são tão elaboradas como as células cerebrais, que podem pensar em português, inglês ou espanhol. Mas sim, elas pensam, sentem, se emocionam, desejam, se alegram, se entristecem, etc. E isto é a causa de enfermidades, de stress, câncer, etc. Quando você se deprime entram em greve e deixam passar os vírus que se instalam em seu corpo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO

Há dez anos parecia absurdo falar de inteligência nos intestinos. Sabia-se que o revestimento do trato digestivo possui milhares de terminações nervosas, mas que eram consideradas simples extensões do sistema nervoso, um meio para manter a insossa tarefa de extrair substâncias nutritivas do alimento. Hoje sabemos que, depois de tudo, os intestinos não são tão insossos. Estas células nervosas que se estendem pelo trato digestivo formam um fino sistema que reage a acontecimentos externos: um comentário perturbador no trabalho, um perigo iminente, a morte de um familiar. As reações do estômago são tão confiáveis como os pensamentos do cérebro, e igualmente complicadas.


A INTELIGÊNCIA DO FÍGADO

As células do cólon, fígado e estômago também pensam, só que não com a linguagem verbal do cérebro. O que chamamos “reação visceral” é apenas um indício da complexa inteligência destes milhares de milhões de células. Em uma revolução médica radical, os cientistas acessaram uma dimensão oculta que ninguém suspeitava: as células nos superaram em inteligência durante milhões de anos.

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
Muitos acreditam que a consciência se origina unicamente no cérebro. Recentes investigações científicas sugerem, de fato, que a consciência emerge do cérebro e do corpo atuando juntos. Uma crescente evidência sugere que o coração tem um papel particularmente significativo neste processo. Muito mais que uma simples bomba, como alguma vez se acreditou, o coração é reconhecido atualmente pelos cientistas como um sistema altamente complexo, com seu próprio e funcional “cérebro”. Ou seja, o coração tem um cérebro ou inteligência. Segundo novas investigações no campo da Neurocardiologia, o coração é um órgão sensorial e um sofisticado centro para receber e processar informação. O sistema nervoso dentro do coração (ou o “cérebro do coração”) o habilita a aprender, recordar e tomar decisões funcionais independentemente do córtex cerebral. Além da extensa rede de comunicação nervosa que conecta o coração com o cérebro e com o resto do corpo, o coração transmite informação ao cérebro e ao corpo, interagindo através de um campo elétrico.

E LEIA ISTO…
O coração gera o mais poderoso e mais extenso campo elétrico do corpo. Comparado com o produzido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do coração é algo assim como 60 vezes maior em amplitude, e penetra em cada célula do corpo. O componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários pés de distância do corpo com magnetômetros sensíveis.


RECOMENDAÇÕES

As investigações do Instituto HeartMath sugerem que respirar com Atitude, é uma ferramenta que ajuda a sincronizar seu coração, mente e corpo para dar-lhe uma coerência psicofisiológica mais poderosa. Ao usar esta técnica regularmente – experimente-a cinco vezes ao dia – você desenvolverá a habilidade para realizar uma mudança de atitude durável. Respirando com Atitude, você coloca o foco em seu coração e no plexo solar, enquanto respira com uma atitude positiva. O coração automaticamente harmonizará a energia entre o coração, a mente e o corpo, incrementando a consciência e a clareza.


A Técnica de Respirar com Atitude
Coloque o foco em seu coração enquanto inala.
Enquanto exala coloque o foco no plexo solar.
O plexo solar se encontra umas quatro polegadas debaixo do coração, justamente debaixo do esterno onde os lados direito e esquerdo da caixa torácica se juntam.
Pratique inalar através do coração e exalar através da caixa torácica durante 30 segundos ou mais para ajudar a ancorar sua atenção e sua energia ali. Depois escolha alguma atitude ou pensamento positivo para inalar ou exalar durante esses 30 segundos ou mais. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de estima e exalar uma de atenção.
Pratique diferentes combinações de atitudes que você queira desenvolver. Pode dizer em voz alta: “Respiro Sinceridade, Respiro Coragem, Respiro Tranqüilidade, Respiro Gratidão” ou qualquer atitude ou sentimento que você queira ou necessite. Inclusive, se você não sente a mudança de atitude a princípio, mesmo fazendo um esforço genuíno para mudar, lhe ajudará a alcançar um estado neutro, no qual você terá mais objetividade e poupará energia.
O QUE LHE PARECE? OS ANCESTRAIS TINHAM RAZÃO?
O QUE VOCÊ ACHA?

O FOGO E AS SALAMANDRAS


Os xamãs em todos os lugares e em todas as épocas sempre mantiveram uma amizade especial com o fogo. Andam com os pés nus na brasa. A Alquimia fala, de maneira misteriosa, de varias fogos secretos. Milarepa, o grande poeta tibetano, nas alturas geladas do Himalaia, se vestia apenas com uma roupa de algodão, tão forte era seu fogo interior.

O Mestre do Fogo
Deixe brilhar a chama da sua curiosidade,
deixe sua curiosidade percorrer os caminhos do espaço e do tempo,
para encontrar aquele que tem o Fogo por Aliado,
esse fogo azul, quase branco,
intenso.
Andando, caminhando,
você sabe que está andando no seu próprio mundo interior,
descobre que o Mestre do Fogo estava escondido em você.
Ele está aqui, com seus cabelos ruivos,
sua barba ruiva,
seu olhar penetrante.
O Mestre do Fogo
é um aspecto de você,
o Mestre do Fogo em você.
Com sua mão astral, apontando os dedos da sua mão astral,
você ascende em frente de você um fogo etérico,
um fogo de energia primordial.
Logo esse fogo etérico se sustenta por si próprio,
se torna uma serpente de fogo etérico, uma salamandra,
uma salamandra amiga, sim uma poderosa inteligência amiga.
Dá um nome á salamandra.
Chama a salamandra do primeiro nome que vier,
o nome dela, o nome que ela quer.
E você sente o desejo, o fogo, o desejo de vestir a salamandra,
como se veste uma roupa, vestir a salamandra,
conhecer o fogo do interior.
Seu corpo já está feito de Fogo.
Sua alma é feita de Fogo.
Você é uma chama,
você é brasa.
Com seu corpo de Fogo, você entra
no Fogo de uma estrela.
Com seu corpo de Fogo, você entra
no Fogo do início do mundo.
Volta para a Terra, para a mata.
Com seu corpo de Fogo, entra em uma pedra.
Percebe o Fogo secreto da pedra.
Com você a pedra se lembra do Fogo primordial,
do Fogo das origens.
Você entra no Fogo da paixão,
a paixão de buscar a verdade.
Sim, você entra no Fogo Inicial,
no Fogo da consciência.
Você dança,
dança a dança das chamas,
você é uma salamandra, dançando... queimando... dançando...
queimando as raivas, as fúrias.
Você entra em Alquimia,
você se torna um sol.
Você se transforma em você, em Sol.
E você pensa numa pessoa que poderia mudar,
mas nem quer nem deseja.
E você suscita nessa pessoa um fogo,
um desejo ardente de mudar,
um fogo,
um entusiasmo, um fogo.
E você agradece a salamandra.
Comentário
Use uma salamandra para limpar um terreno infestado de formigas e cupins. Imagine uma enorme serpente de fogo astral percorrendo o terreno, com a missão de despedir essas pragas, e eventualmente queimá-las. Quando você voltar uma semana depois, não terá nenhum rastro desses insetos. O único talento necessário para conseguir isso é a imaginação. Por paradoxal que pode parecer, a imaginação é a faculdade a mais realista. O Universo não é feito de palavras, mas de sua consciência, e a consciência percebe imagens. As formigas perceberam fogo.
O Fênix

O astral é um espaço energético. O que você constrói no astral, as formas que você memoriza, de maneira natural, se materializam. O Universo é feito assim. Fazemos isso o tempo todo, de maneira inconsciente. Fazer isso de maneira consciente é melhor.
Claro, memorizamos formas negativas. Essas formas negativas produzem acontecimentos prejudiciais e obstáculos. Aqui está o lado sombrio de Saturno. Como qualquer outro Deus, quando cego, é perigoso. Devemos usar Saturno, construir, não deixar Saturno nos aprisionar.
No Egito antigo, o Fênix era uma ave misteriosa. Aos mil anos de idade, quando cansada, velha, sentava-se no seu ninho, acendia fogo, queimava-se e renascia das próprias cinzas. O naipe de Paus é o naipe de Plutão, o naipe da Alquimia. Alquimia. Destilar. Cristalizar. Viagem iniciática do Egito antigo. Viagem xamânica.
Viagem Interior
O Fênix
Imagine um Templo no Egito Antigo,
um Templo do Sol.
Nesse Templo Solar
imagine essa ave misteriosa, o Fenix,
veste o corpo do Fênix, suas asas brilhando
na luz dourada.
Alçando voo, vai até o altar,
sente-se no ninho, no ninho das suas magoas,
lembrando-se das suas mágoas,
das suas revoltas, das suas raivas.
Acenda o fogo das mágoas.
Acenda o fogo das revoltas.
Acenda o fogo das raivas, o fogo vulcânico das raivas.
Você esta se tornando fogo,
queimando, transformando-se em fogo,
transformando-se na beleza do fogo.
Dançando... dançando a dança das chamas,
a gloriosa dança do fogo,
transformando-se em fumaça.
Você é fumaça elevando-se para o Céu.
Você é fumaça espalhando-se nas alturas do Céu.
Você se torna imenso/a, na imensidão do Céu,
sem forma, sem limite.
Você é Luz, imensidão de Luz.
Música, imensidão de música.
E você olha as cinzas no altar do Templo do Sol.
O que ficou, as cinzas, a memória.
As cinzas, a memória que não pode mais pegar fogo.
As cinzas, a memória sem emoção,
sem mágoa, sem dor.
A memória pura, o conhecimento, o Poder.
E você ressuscita das cinzas,
jovem, dessa vitalidade ardente,
essa força, esse Poder.
O Poder, o Poder que você é.

ANIMAIS DO PODER


O ANIMAL DE PODER é nosso guia pessoal, formado por 1 ou mais espírito de animais que vive em nós e que podemos nos comunicar.
O ANIMAL DE PODER nos auxilia para entrarmos em contato com nossas energias internas. Ele é nossa parte material e concreta que nos levará ao caminho do Grande Espírito.Segundo as tradições índias, cada um de nós tem pelo menos um espírito de animal, que nos dá de presente suas qualidades e muitas vezes até semelhanças. Não é à toa quando se diz que determinada pessoas tem olhar de lince ou coisas do gênero. O ANIMAL DE PODER vive e se expressa através do nosso corpo. Contatar e conversar com ele exige uma experimentação sensorial. Cada animal possui suas qualidades, traz tesouros e lições para cada situação vivenciada.

EXERCÍCIO 1

Todos temos animais de poder - animais de espírito - que são nossos protetores. Alguns destes animais de poder são guardiões de espíritos que existem em outros reinos. Cabe a você descobrir o seu, para chamá-lo sempre, não só em momentos de perigo, mas para participar de todos os momentos de sua vida. Encontre-o!

Primeiro encontre um lugar tranqüilo, pode ser até em frente seu computador. .

Toque um tambor ou coloque um CD que emita o som de um tambor..

Esvazie sua mente e feche os olhos.

Sinta-se os músculos no seu corpo se relaxando. . .

A sua cabeça. . .

Os seus ombros. . .

O seu pescoço. . .

O tronco do seu corpo. . .

Os seus braços. . .

Tome respire fundo por 3x. . . Expire pelo seu nariz. . . Segure um pouco o fôlego . . . (Conte lentamente até 5 na inspiração. Conte até 2 enquanto retém o ar nos pulmões e depois, novamente até 5 na expiração e, de novo, até 2, completando o ciclo.

Agora visualize uma tela, como a do seu computador.. Coloque uma cor nela . .Ou forma.

Telepaticamente peça que seu animal de poder se mostre a você na tela da sua mente. Seja paciente! Seu terceiro olho (glândula de pineal) deve abrir antes de você possa ver imagens.

Logo a imagem de um animal aparecerá.

Pode - ou não pode - ser o animal que você estão esperando - então não tenha muitas expectativas. A imagem pode vir de repente ou se mover em direção a você. Pode ser uma vista de frente do animal ou de em outro ângulo.

O animal não pode ser seu animal favorito!

Quando ele aparecer olhe-o atentamente...

Tente escutar com seus pensamentos alguma mensagem de telepática dele. Pode parecer engraçado receber uma mensagem numa linguagem humana - de um animal - mas pode acontecer.

Seu animal pode aparecer numa cena o que pode ser significativo para você. Coloque-o em foco. Anote as cores ao redor do animal - cores são muito importantes. Quando a imagem se tornar difusa. Lentamente abra os seus olhos e escreva tudo que você viu. Pode aparecer mais de um animal. Pode aparecer até um animal mitológico, tipo unicórnio. Pode acontecer também que em outro dia que fizeres este exercício apareça outro animal.

Situações para considerar:

Você alguma vez já sonhou com este tipo de animal? O que aconteceu no sonho? Peça que o animal venha até você hoje em sonho.

. Por quê tal animal apareceria a você?

Talvez deva procurar o que o animal queria lhe dizer.

SEGUNDO CONTATO

TRABALHANDO COM SEU ANIMAL DE PODER

Os primeiros procedimentos serão iguais ao exercício anterior.

Se você puder fazer este exercício ao ar livre seria melhor, caso contrário fique aí mesmo frente ao seu computador.

Coloque o CD, relaxe, inspire e expire.

Se ligue com seu animal de poder através de seu terceiro olho.

Ele começará a abrir e a mostrar imagens. . .

Se puderes ver o animal em movimento segue -o.

Você já o conhece e agora fica mais fácil estabelecer contato.

Quando você se sentir ligado a ele mentalmente fale ao animal que você deseja tomá-lo para realizar uma viagem espiritual, pois você necessita deste conhecimento para seu aprendizado.

Ele com certeza o levará nesta viagem. . .

Faça notas sobre sua viagem quando retornar.

EXERCÍCIO 3

MEDITAÇÃO SOBRE O ANIMAL DE PODER

Os xamãs são arquétipos vivos com a capacidade de curar, de trabalhar energias e ter visões. A capacidade consciente de se locomover além do corpo físico é uma característica inerente a todo xamã. Estas viagens da alma o leva a níveis mais altos de existência ou a mundos físicos paralelos. O Vôo Xamanico, não é tão somente uma experiência imaginária. é real. Hoje os xamãs não só se ligam ao seu animal de poder para curar, mas também para trazer à luz ao planeta.

Por favor agora me dê um pouco de seu tempo. . .

Como você agora está sentado em frente de se computador, comece por chamar seu animal de poder até estabelecer uma conexão.

Fale para o animal que você deseja permanecer com ele, para que vocês dois possam experimentar sensações juntos.

Se você poder entrar em contanto com a natureza, tipo sentar embaixo de uma árvore, seria extraordinário, pois enriqueceria sua experiência.

Pode usar seu CD com sons de tambor.

O o uso de qualquer espécie drogas para alterar sua consciência, também pode ser usado, preferivelmente não use hoje. Deixe para quando você estiver mais familiarizado com estes contatos.

Se você já está pronto,fecha os seus olhos, agora.

Respire 3 x profundamente (inalando pelo nariz e - exalando lentamente pela boca).

Sinta-se totalmente relaxado.

Desligue-se de seu ambiente físico.

Agora lentamente você mudará sua forma física. Esta é outra qualidade que somente um Curandeiro Xamanico tem. (Xamãs tem a capacidade de mudar de forma).

Experimente mudar seu corpo físico - sua idade, sua cor de pele, enxergue-se índio.....

- Torne-se qualquer pessoa

- experimente.

Lentamente mude de forma novamente.....desta vez transforme-se em seu animal de poder. . . Sinta cada célula do seu corpo mudando. . .

Entre na natureza - fisicamente!

Mova-se como seu animal de poder.

Escute os sons.

Experimente todas as as sensações da natureza ....

Escute os animais que se comunicando uns com os outros.

Perceba portais que se abrem para outros reinos.

Observe como abrem e fecham estes portais.

Pare próximo a uma árvore.

Faça uma conexão telepática com este mundo físico.

Puxe a energia da 'luz branca' direto da Fonte( a mesma que lhe puxa para dentro). Sinta 'luz branca' vibrar sobre seu animal de poder e sobre você. Permita com que seu animal de poder veja que necessidades devem ser curadas hoje. Coloque na 'luz branca' o que necessita curar. Depois envie a energia excedente para fora do planeta.

Se conecte com outros povos nativos existentes ao redor do mundo. Permita que estes outros xamãs lhe mostrem suas curas.

Isto poderá resultar em sua iniciação em reinos mais altos de Espírito e cura.

Conexão com seu animal Guardião

Começaremos usando exercícios de visualização, para abrir as portas para o Reino Animal.

Deixe de lado as preocupações e idéias pré concebidas. Volte-se para aquela parte dentro de você, que sente mais do que pensa.

Vá para um local onde não possa ser perturbado.

Antes de iniciar a conexão faça a cerimônia de limpeza. Esta cerimônia é feita através da queima de ervas de limpeza tais como sálvia, alecrim, alfazema, cedro, Artemísia, tabaco, e outras. Eu gosto muito de utilizar a sálvia.

Colocar a sálvia numa concha de abalone, ou outra concha, simbolizando o Elemento Água. A própria erva representa o Elemento Terra. O Elemento Fogo é representado por ele próprio no momento da queima. A defumação é abanada por uma pena representando o Elemento Ar.

Evoque o Espírito da Erva, solicitando seus poderes de limpeza.

De frente para o Leste abanando a fumaça a sua frente você diz :

- Espírito do Leste, de onde chega a luz. Portal do Espírito e do Elemento Fogo, Ilumine-me.

No sentido horário, gire o corpo ficando de frente para o Sul e diga :

- Espírito do Sul, onde o Sol está forte. Portal das emoções, sentimentos e do Elemento Água, fortifique-me.

No sentido horário, volte-se para o Oeste :

- Espírito do Oeste, onde o Sol se põe. Portal do Corpo e do Elemento Terra, transforme-me.

No sentido horário, dirija-se para o Norte :

- Espírito do Norte, onde o Sol descansa. Portal da Mente e do Elemento Ar, informe-me.

Volte para o Leste abanando a fumaça para o alto:

- Céu, Grande Força Masculina atrás de tudo o que existe. Dê-me Poder.

Ainda a Leste, abanando a fumaça para baixo :

- Mãe- Terra, Grande Força Feminina atrás de tudo o que existe. Nutra-me.

( Você pode também, apenas reverenciar os Três Mundos; o Superior, o Intermediário, o Subterrâneo, o Céu e a Terra )

Depois, passe a fumaça em si próprio, começando dos pés até acima da cabeça por quatro vezes. Poderá também colocar suas mãos acima da fumaça e passar em seu rosto, e baixar a fumaça com as palmas da mão para baixo em direção ao seu corpo até os pés.

Coloque uma fita com som de um tambor batendo (120 a 150 batimentos por minuto). Você poderá pedir a alguém para fazer isso por você também.

· Deite e relaxe, respirando profundamente.

· Comece a inspirar de forma rítmica. Irá inspirar, reter o ar com os pulmões cheios, expirar e reter os pulmões sem ar, voltando a inspirar novamente, na mesma contagem de tempo para cada etapa. Costumo fazer com 7. Por exemplo :

· Inspira por 7 segundos (sempre pelo nariz) enchendo todo o pulmão e o diagrama de ar.

Retenha os pulmões cheios por 7 segundos

Expire por 7 segundos todo o ar do corpo.

Retenha os pulmões vazios por 7 segundos

Inspire novamente por 7 segundos

Faça uma série de 10 respirações

· Vá respirando profundamente

· Feche os olhos e vá sentindo o som do tambor. Deixe que o som entre pelos seus quatro corpos (mental, espiritual, físico, emocional)

*
Entre a inspiração e a expiração existe intervalos, ou pausas nas quais você para de respirar por um momento e prende a respiração.

· Observe seu corpo nesse intervalo e sinta as pausas.

· Na pausa entre a inspiração e expiração, pense em tudo o que lhe preocupa, emita uma ordem de RELAXE.

· A seguir expire todas as toxinas orgânicas e mentais. Entre a inspiração e expiração, pense em todas as energias e emoções que você quer inspirar, emitindo a ordem ENERGIZANDO, e inspire calma, profunda e totalmente.

· Agora deixe sua mente em repouso. Relaxe os seus pensamentos e fique em silêncio mental durante pelo menos 10 respirações

· Agora preste atenção em sua respiração, ouça a sua respiração, sinta o seu respirar.

Sinta como ocorreu o contato com o ar, com o oxigênio natural, com a energia cósmica.

· Com atenção, conscientize-se de sua respiração e libere sua mente de pensamentos, enquanto sente seu respirar. Sinta o subir e descer do seu ventre, sinta a onda respiratória se propagar por todo o seu corpo. Portanto durante uma pausa, em cada longa expiração de cima para baixo, pense nas partes de seu corpo e emita uma ordem: RELAXE

· Pense nos músculos do crânio, da testa, dos olhos, das pálpebras, do rosto, da boca, dos lábios, do queixo, dos maxilares, do pescoço, da nuca, das costas, dos ombros, dos braços, das mãos, dos dedos.

· Pense nos músculos do peito, pense no coração, pense nos músculos do tórax, no diafragma, nos pulmões.

· Pense nos músculos do abdome, da pelve, das nádegas, das coxas, das pernas, das panturrilhas, dos pés, dos dedos

· Pense nas glândulas, pense nas juntas, pense nos músculos, tendões, ligamentos.

· Pense nos órgãos, cérebro, coração, pulmões, estômago, intestinos, fígado, rins, órgãos sexuais, pense nos vasos, pense em todo o seu corpo.

· Pense nas partes do seu corpo que precisam relaxar e diga com amor e ternura : RELAXANDO.

· Faça algumas respirações abdominais profundas. Visualize que ao inspirar você atrai energia do centro da Terra, passando cocix e indo ao coração. Ao expirar visualize essa energia sendo liberada para o centro do peito.

Ao inspirar visualize chegar energia do Céu, que entra pelo topo de sua cabeça, descendo até o coração. Expire-o suavemente para o centro do peito.

· Inspire profundamente visualizando que você está recebendo energia das fontes do Cosmos e da Terra.

· Sinta que em seu coração se fundem a energia do Céu com a energia da Terra.

· Imagine um local que você gostaria de estar relaxando, meditando nesse momento. ( poder ser floresta, campo, montanha, rios, mar, etc. )

· Imagine-se nesse local.

· Esse local nós chamaremos de seu Espaço Sagrado da Mente.

· Visualize seu corpo repousando, e aos poucos vá imaginando o seu corpo espiritual se desprendendo desse seu corpo mental.

· Seu corpo espiritual começa a passear pelo seu Espaço Sagrado até encontrar uma abertura subterrânea. Aproveite para observar a beleza a sua volta.

· Encontrando a abertura, você entra e começa a caminhar por ela, observando que trata-se de um túnel . Caminhe por esse túnel. Caso algo obstrua a sua passagem, não desista, contorne-o e continue a sua caminhada.

Toque as paredes de seu túnel com as suas mãos e sinta-o. Você poderá sentir a energia da terra em suas mãos. A energia da vida fluindo em suas paredes.

· Mais alguns passos e você poderá visualizar a porta de entrada para o Mundo Profundo. Caminhe até chegar em frente a porta, e evoque em pensamento :

“Eu peço que meu animal guardião venha se encontrar com sua parte humana”

“Eu ordeno que se abra a porta entre os Dois Mundos para me encontrar com

meu Animal Guardião”

· Atravessando a porta você irá observar o animal que chega a sua frente. Não force isso. Não use o racional.

Não há medo e assim o animal move-se para mais perto, unicamente fazendo um movimento de reconhecimento. É lindo, profundo. É como se sua mente abrisse as portas de um tempo passado.

· Você também começa a se mover em sua direção. Estenda suavemente as suas mãos, estabeleça contato. Abrace o seu animal, troque carinhos.

· Fique frente a frente com seu animal e faça suas perguntas e espere pacientemente a resposta que poderá se apresentar de maneira simbólica. Observe atentamente.

· Ao final despeça-se de seu animal, agradecendo os ensinamentos.

· Volte para o túnel de onde você saiu e vá ao seu local de repouso.

· Visualize-se retornando para seu corpo.

· Repouse por alguns instantes

· Volte ao seu local de prática agradecendo ao Universo.

· Estude as respostas recebidas.

Deixe que seu animal se apresente para você, ao invés de escolhê-lo. No inicio desse exercício algumas pessoas tem dificuldades com a interpretação de imagens. O estudo do animal e a prática constante, vão permitir um melhor acesso a essa energia.

Há casos em que aparece mais de um animal. Fique atento, pois o seu guardião usará de uma forma para chamar mais atenção, e seu coração sentirá.

Pesquisando todas as informações sobre o seu animal é uma forma de honrar essa comunicação. Através desse estudo, encontrará explicações para muitas coisas no seu modo de ser.

A diferença entre uma verdadeira viagem xamânica e a ilusão, está na profundidade da experiência. Você entra nela! Sente!

Você poderá também Ter sonhos com seu animal após essa vivência.

Reconhecendo seu totem você verá sua energia trabalhando. Você notará seu animal em muitos momentos, em livros, revistas e cartões-postais, na natureza, em sonhos e visões. Sua consciência abundará.

Deve ter muito respeito para um relacionamento acontecer.

Natureza tem um caminho para se comunicar se nós, simplesmente escutamos. Animais são representantes de nossas mentes inconscientes. Observe se um pássaro vai constantemente cantar na sua janela, escuta. Ou quando algum animal chama sua atenção. Eles poderão estar se comunicando com você, porém só com consciência sutil é que você poderá compreender.

ABORIGINES AUSTRALIANOS

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Aborigines Australianos


O escritor americano Robert Lawlor, viveu 14 anos nas selvas da Tasmânia estudando, de forma inédita, o modo de vida antigo desses guardiões do "primeiro dia da Terra". No seu livro Voices of The first Day : Awakening in The Aboriginal Dreamtime, ele descreve essa visão de mundo com muito entusiasmo e clareza

Evidentemente Lawlor não apóia a opinião ocidental predominantes de que os aborigines australianos seriam primitivos e antiquados, um grupo de caçadores e extratores que recusam a agricultura, a arquitetura, a escrita, vestimentas e a domesticação d animais. A sobrevivência dos aborígines não é para ele uma curiosidade etnológica, objeto de estudos acadêmicos, mas de uma mensagem viva, "um tipo de inteligência decisiva e há muito ignorada", que na nossa luta desesperada contra a morte e a transformação fala diretamente ao coração da cultura supermoderna. No seu livro Voices of The first Day : Awakening in The Aboriginal Dreamtime, ele descreve essa visão de mundo com muito entusiasmo e clareza, por exemplo :

"Com as atividades e a religiosidade da agricultura começou a alienação da atenção humana, que se afastou dos sonhos e foi em direção à manipulação física do mundo material. Com o início da agricultura, a população foi ficando geograficamente cada vez mais presa e a sua sobrevivência dependia fortemente da fertilidade e do clima de uma determinada região. A terra era considerada como uma coisa que deveria ser limpa, explorada e tratada arbitrariamente."Os aborígines rejeitam a agricultura porque ela, na sua essência, impede a sua participação no tempo de sonhar, que compõe a essência de sua existência. A única palavra (expressão) da cultura dos aborígines que chegou até o nosso dicionário foi o "tempo de sonhar" ou o "sonhar", que na língua ancestral é tjukurrtjana. A percepção material viva do mundo é traduzida como yuti, que surge da região original do sonho, um estado criativo, fluente da lucidez astral. segundo as palavras de Lawlor isso significa " o fundamento absoluto da existência ou a base universal do contínuo do qual se originou toda diferenciação".imgNa cosmogênese dos aborígines, o campo da manifestação universal é a consciência, que simplesmente exterioriza ou sonha o mundo dos pensamentos, formas e matéria. Os ancestrais viajaram pelos desertos da despovoada Austrália caçando, guerreando, acampando, amando e organizando. Com isso, eles transformaram um mundo sem contornos em paisagem topográfica. Seus sonhos e aventuras criaram vermes, cangurus, emas, pássaros, cacatuas, serpentes, lagartos, acácias e o homem do mundo inicial. Até o canto é uma ligação para os aborígines, o canto significa o som criador, mântrico.Suas primeiras existências, esclarece Lawlor, eram em "corpos vibratórios, gigantescos, desprendidos, inconcebíveis, cujos sonhos expressavam plantas e animais, enquanto eles "nomeavam" um modelo de criação específico, transformando palavra em carne, como dizemos no Ocidente cristão. "Eles criavam enquanto projetavam as forças de vibração para fora e as estabilizavam, especificando-as ou nomeando-as, onde o nome interior apresentava a força de uma forma ou criatura".O mundo corpóreo vivo é cantado ou nomeado (passando a existir) durante o tempo de sonhar. Para se lembrar do nome profundo e criador, os aborígines olham a paisagem e ouvem a estrofe musical, o atalho sonhador que mantém a ligação mitopoética entre o céu e os ancestrais e a terra dos humanos. Os atalhos sonhadores (no inglês, "songlines") representam a cosmogênese dos ancestrais sonhadores, os quais, como rastros musicais sutis, estão escritos na paisagem. Os arredores lembram a Criação. Causar estragos na topografia significa "encobrir a história e o significado da humanidade e da realidade". A superfície da Terra é "um livro de cosmologia", uma vez que cada história do tempo de sonhar é caracterizada e lembrada através do local onde aconteceu. "Tudo no mundo natural é um rastro simbólico de seres metafísicos, cujas ações criaram nosso mundo. Como grãos, a potencialidade de um lugar está entrelaçada com a memória de sua origem. Os aborígines descrevem esta potencialidade como o sonhar de um lugar, e este sonhar constitui a santidade da Terra.Os ancestrais cantavam seu caminho sobre toda a Terra, vivenciou o escritor inglês Bruce Chatwin, que durante uma peregrinação quis conhecer os mistérios das terras aborígines. "Eles cantavam os rios, as cordilheiras, os lagos salgados e as dunas de areia, escreve Chatwim em seu livro : Caminhos do Sonho. "Eles caçavam, comiam, amavam, dançavam : onde quer que seus caminhos os conduzissem, ficavam um rastro de música. Eles envolveram o mundo todo numa rede de canções."imgA responsabilidade ritual e cíclica de cada tribo é a de conservar os caminhos de sonhar dos ancestrais, quando não a de reviver o ciclo das canções da tribo entoado "na seqüência correta" como parte da sua viagem no sonhar através da paisagem simbólica.Dessa maneira, eles praticam um tipo de ecologia coletiva, um tipo de consultório ecológico em um nível metafísico. Negligenciar ou erra o canto pode "descriar" o que já foi criado.Segundo lawlor, para os aborígines a paisagem e o espiritualismo são indissolúveis e cada momento é a revelação do primeiro dia. "O ritual dos aborígines, fundamentalmente sua cultura como um todo, é uma confirmação efetiva do tempo de sonhar da criação." Com sua forte convicção nessa dimensão mística, cada tribo recebe seu próprio trecho das trilhas que percorrem o continente australiano "como lembrança do sonhar original do protótipo invisível e metafísico" carregando suas vozes e sementes.O lugar,ngurra, é para os aborígines até mesmo o fundamento da identidade pessoal. Ngurra significa terra, jazigo ou lugar, uma região que foi criada através das ações metafísicas dos ancestrais míticos quando eles sonhavam transformando o mundo em existência. Lawlor esclarece que, entre os aborígines, logo depois do nascimento se cava um buraco na terra e se coloca a criança dentro. O lugar determina a relação indissolúvel da criança com a natureza para o resto da vida. A criança tem determinadas responsabilidades com aquele buraco, porque ele significa o início de sua identidade e o centro da sua terra. trata-se de um eixo personalizado num panorama completamente mitológico do ponto exato da sua ligação com o céu. Cada lugar é mitologicamente vivo, tem seu modelo de energia peculiar, seu som específico, seu próprio totem do tempo de sonhar e espécie de plantas e animais peculiares como se fossem assinaturas do lugar. Suponhamos que seu lugar de nascimento seja o lugar de sonhar de um gambá; segundo Lawlor, isso significa que o espírito daquela espécie saiu dessa região. Como parte do treinamento da sua iniciação, a pessoa visitaria novamente este local com seus instrumentos de precisão da ciência da magia natural, o didjeridoo, um instrumento musical de sopro, comprido e oco, e lá recriaria a essência vibratória do sonho do gambá. Através de um processo sinestésico - no qual seus cindo sentidos se misturam e se fundem e a pessoa ouve e vê sons - o som o didjeridoo lhe possibilita penetrar na essência do lugar. O som lhe parece como um totem dos animais.A pessoa reconhece, então o sonhar do gambá como um outro aspecto de si mesma, uma vez que, no tempo de sonhar, características animais e humanas eram originalmente ligadas às personalidades dos ancestrais.Cada espécie de animal representa um estado sentimental subjetivado dos deuses. Apenas no estágio de manifestação do yuti é que o mundo material se divide entre o material e o humano.imgEnquanto partilha o sonhar do gambá como seu totem geomântico, a pessoa se encontra automaticamente numa relação de parentesco com todos os irmãos e irmãs da mesma espécie. Por exemplo: um clã se origina do tempo de sonhar de ancestrais dos cangurus, o que significa que todos os componentes do clã tem uma determinada responsabilidade com os cangurus, suas historias, cerimoniais e determinadas localidades de sonhar. "Acredita-se que o espírito de uma determinada espécie do mundo espiritual penetra no mundo material de um ambiente físico.A região pertence apropriadamente ao espírito desta espécie, e não ao clã que ele representa. por isso, a sociedade aborígine se entrelaça, desde o seu nascimento, numa rede de geomancia, animismo, totemismo e a experiência da iniciação." Um novo iniciado aborígine aceita um ponto predeterminado no tecido do caminho do sonhar, que forma a paisagem sagrada como um prolongamento do seu próprio corpo. "Enquanto eles caminham e ampliam o seu conhecimento cultural, a memória e o mundo espacial também são ampliados como um prolongamento de si mesmos. O caminho do sonhar que atravessa a terra corre como suas próprias veias e artérias." Como no corpo humano, a terra também é considerada indivisível.O conhecimento mítico interiorizado e sua ilustração topográfica, que é pintada no corpo do aborígine quando da sua iniciação, é o único mapa geográfico da região que eles possuem. " Do tempo de sonhar também se originou a ligação profunda da geomancia, animismo, parentesco, ritual, espiritualidade e o papel adequado da mulher e do homem na sociedade.A legitimidade inata dos papéis dos sexos, para os aborígines, se originou dos tres campos do tempo de sonhar em que se divide a existência: o campo dos mortos, o campo dos vivos e dos moribundos e o campo dos não-nascidos. O resultado é descrito por Lawlor como "uma cosmologia da energia sexual".O campo dos mortos é o lugar celestial, paa o qual os moribundos viajam após sua morte corpórea - é a esfera do universo masculino.Lawlor diz que a energia masculina está vinculada à força da morte, à caça, ao ato de matar, ao enterro, às cerimônias, à iniciação e à comunicação espiritual com as vozes do tempo de sonhar dos ancestrais.A força feminina, ao contrário, predomina no mundo dos vivos e dos moribundos, no mundo do concreto da natureza, do nascimento, da vida, da alimentação, do desenvolvimento e crescimento. Os aborígines dizem que as mulheres nasceram da natureza, mas os homens foram feitos pela cultura. A responsabilidade pelo campo dos não-nascidos - "o mundo das energias potenciais que se reúnem em torno das fronteiras da vida e que se aglomeram depois do limiar" - é dividida entre homens e mulheres.A combinação harmônica dos três campos ao se assumir a responsabilidade dos sexos conduz a uma cultura estável com uma continuidade de cerca de 60 mil anos. Segundo Lawlor, os papéis tanto do homem como da mulher são necessários para a continuação do mundo material. se mulheres e homens se desviam dessa defesa de prioridade e hegemonias originadas cosmologicamente, por causa do patriarcalismo e da agricultura, os resultados são catastróficos.imgLawlor observa que "no patriarcalismo ocidental, os homens tentam submeter o campo feminino e o mundo material às suas capacidades e hegemonia. Inoportunamente, eles trazem um procedimento e uma mentalidade desincorporada do tempo ao mundo dos vivos". Quando a relação homem-mulher se desequilibra, então a relação humana com a natureza e com o planejamento também se desequilibra de maneira perigosa. "Eles tratam a Terra como a sociedade trata a mulher. Na minha opinião, a crise ambiental do Ocidente baseia-se em modelos de relacionamentos."Lawlor não é o primeiro comentarista moderno a apresentar o comportamento sexual dos aborígines australianos para um público intelectual no Ocidente.No início do século, quando Sigmundo Freud dizia que uma grande parte da psique e da cultura ocidental se submetia à sexualidade insconsciente, alguns de seus admiradores, como geza Rohein em : The Gates of the Dream (Os Portões do Sonho), se apressaram em evidenciar a cultura dos aborígines como um exemplo clássico de uma sexualidade infantil, uma fase que antecedeu a civilização européia.Segundo Lawlor, o que Roheim apresentou numa visão ainda depreciada é, hoje 90 anos após, digno de ser seguido. Será que a visão dos aborígines se distancia dos pensamentos iniciais e da especulação do nosso tempo ? Será que os campos morfogenéticos do biólogo inglês Rupert Sheldrake não seriam uma outra interpretação dos sonhos polimorfos dos ancestrais ? Será que a popularidade incomum de Findhorn e suas comunicações com os espíritos da natureza não trouxeram o animismo de volta à paisagem cultural ocidental dos anos 70 ?As filosofias da ecologia profunda, do ecofeminismo e do budismo engajado, interligadas, se propõem a estender a identidade pessoal, integrando o reino vegetal e anumal numa nova identidade, a qual é descrita como ego ecológico.Muitas das mais estranhas imagens que surgiram sobre os aborígines estão em concordância óbvia e absoluta com uma das principais correntes esotéricas do século XXI : a antroposofia.Segundo Lawlor, tudo isso não deveria nos surpeender. O espírito original da consciência do primeiro dia, que ficou adormecido tanto tempo na natureza e na psique, renasce. O tempo de sonhar ainda assegura a semente preciosa da renovação cultural, a qual é desejada e sonhada pelo subconsciente ocidental há no mínimo três séculos
 


VODU

Vodu

 
O homem pode ser transformado numa planta ou animal. As pessoas devem ser desprendidas dos bens materiais. Estes são dois mandamentos do credo vodu, uma das religiões existenciais mais completa do mundo segundo os etnólogos. Constituído de heranças africanas misturadas a influencias católicas, o vodu sofreu transformações em contato com os nativos haitianos, bem como na América do Norte, onde chegou há uns duzentos anos com os primeiros escravos desembarcados nas Antilhas.Entre 1912 a 1930, trabalhos dos etnólogos Price-Mars e J.G. Dorsainvil, permitiram definir o vodu como a religião popular dos haitianos, de caráter sincrético, cujos principais elementos provém da crença das antigas tribos negro-africanas, principalmente da Daomé, as quais se agregam as crenças católicas e algumas transformações naturalistas dos aborígines americanos.
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O essencial dessas religiões negras, que no princípio do sec. XVI se misturaram ao cristianismo para dar origem ao vodu, pode ser resumido assim :
  • desprendimento do homem e das coisas
  • atribuição de qualidades humanas ao animais, plantas e minerais
  • possibilidade de transformação do homem vivo ou morto em animal ou planta
  • possibilidade de união dos grupos humanos com os animais para utilização dos poderes desses ultimos
Essas religiões tradicionais da Africa caracterizavam-se ainda pelo antropomorfismo, e pela noção de continuidade entre o natural e o sobrenatural. Receberam diversas denominações, dentre as quais fetichismo, adoração de pedaços de madeira, estátuas ou quaisquer objetos; animismo, crença nas almas ou nos espíritos que animam a natureza; politeísmo, crença em vários deuses; totemismo, crença nos antepassados e na encarnação do clã; dinamismo, crença em que a energia está nos elementos materiais; vitalismo, crença num princípio vital diferente para a alma e para o organismo.

Filosofia e Panteão

O estudo científico do vodu, aliás, permite afirmar que nele estão contidos todos os elementos básicos de uma religião: uma filosofia, um panteão, um clero, um ritual, um simbolismo, uma moral ou expressão de uma inquietude sobre o destino final do homem.Deus é chamado "Papá" ou o Grande Meste. Sua obra compreende o mundo superior e o inferior. Se trabalho de criação situa-se na origem do tempo. Depois ele se retirou no seu império, que alcança o sétimo céu, e de lá observa com certa indiferença o universo que moldou. O centro geográfico dessse universo encontra-se na Guiné, Africa. O criador situa os seres e as coisas em duas categorias: uma delas se distribui sobre a Terra, e compreende o Reino Animal (homem incluído), Vegetal e Mineral; a outra categoria povoa o espaço e a profundidade dos mares. Os três reinos se encontram e se identificam com os da primeira categoria, salvo que são invisíveis aos comuns dos mortais. As duas categorias têm a mesma organização e se comunicam numa perspectiva recíproca. Uma é o reflexo inverso da outra.O Grande mestre também infundiu um dinamismo aos seres e as coisas. esse dinamismo se difunde amplamente, e provém de uma grande alma que dentre os seus atributos pode fragmentar-se infinitamente, conservando em cada fragmento as qualidades de sua totalidade. essas qualidades estão reforçadas ou atenuadas segundo o ser ou objeto que se beneficie delas. Assim sendo, a Terra possui uma alma, a planta possui uma alma , o mineral e o homem também.Ao abandonar a Terra, por razões esquecidas no Haiti, mas gravadas na tradição da Guiné, o Grande Mestre criou uma série de seres imateriais aos quais delegou os seus poderes e cujo papel consiste em servir de intermmediários entre ele e os humanos. Estes seres imagiteriais chamam-se anjinhos vodu, mistérios e especialmente força (loá). De comum acordo com a alma, eles se apoderam do indivíduo desde a sua concepção, e dirigem o seu destino.Podemos classificar os loás de diversas formas: pelo nome dos espíritos, pelo elemento da natrureza que lhes serve de domínio; pelo culto que lhes é dedicado; por sua origem africana ou haitiana.
  • Distribuição dos espíritos segundo seu domínio: espíritos do ar, espíritos da água, espíritos do fogo, espíritos da terra.
  • Distribuição dos espíritos de acordo com o culto: três cultos principais compõe o vodu haitiano. São eles: rada, congo e petro.
No Vodu existe um colégio sagrado a serviço dos deuses. Do lado masculino esse colégio compreende:
  • Os Laplace
  • Os Porta-Bandeiras
  • Os Hougna
Do lado feminino :
  • As Prta-Bandeiras
  • As Hounsi
  • As Mambo
  • A iniciação completa encerra três grandes princípios:

1) Laver-tête

O lavar da cabeça, que assinala o fim do estado "boçal", violento e sem controle da possessão de um iniciado9 pelo espírito. Esta cerimônia consiste em verter água benta sobre a cabeça do médium para assegurar-lhe, entre outros privilégios, uma possessão equilibrada;

2) Kanso

A prova de fogo na qual o postulante deve ser capaz de segurar com as mãos objetos incandescentes por um tempo determinado, sem demonstrar sofrimento. resistir a essa prova significa que o indivíduo está pronto para afrontar as vicissitudes da vida com coragem e firmeza;

3) L'Asson

Durante essa cerimônia o sacerdote oferece ao candidato um vaso cheio de vértebras de serpentes, como símbolo de poder. Tal ritual remonta a antigos cultos ofídicos da Africa.

Extraído de John Creek em seu livro "Devenir Chaman":

" O vodu é provavelmente a tradição xamânica que já fez correr mais tinta e que é, também a menos conhecida. Do ponto de vista histórico, é uma das tradições mais recentes, pese embora o fato de suas raizes serem muito antigas. Quando pensamos em vodu, imaginamos frequentemente o universo dos zumbis, das serpentes e da selva. Pensamos no ritmo alucinante dos gongos, no rum que corre e nos feitiços com ajuda das bonecas.Mas de onde provém verdadeiramente o vodu?Esta tradição viu a luz do dia pela primeira vez nas plantações das ilhas do Haiti e no Lousiana, mais precisamente em Nova Orleans, por entre os escravos que vinham da África. Para compreender sua origem é necessário sabe que a maior parte dos escravos eram oriundos da Nigéria, em particular das tribos Yorubas, que eram compostas por inúmeros clãs que se batiam entre sí. os vencidos eram sumariamente vendidos a escravagistas, a maior parte das vezes árabes que trabalhavam por conta dos negreiros franceses.Os escravos atravessavam o oceano em condições verdadeiramente horríveis: mais de um terço dos homens acabava por morrer antes de chegar a bom porto. Estas pessoas tinham as suas origens em culturas primitivas, mas que eram muito ricas em rituais xamânicos. Quando chegavam ao seu destino, davam graças a Deus por lhes ter permitido sobreviver. Em contrapartida, tinham de sujeitar-se ao escravagismo por parte do homem branco e abraçar sua religião sob pena de serem espancados.Foi então que nasceu o vodu, porque estes sobreviventes de uma viagem no mar continuavam a honrar e a adorar seus deuses, embora tivesse plena consciência de que o homem branco possui aliados que eram ainda mais fortes que os deles, uma vez que tinham permitido o escravagismo. Nesse momento, as pessoas que se recordavam de antigas práticas africanas começaram a associar os deuses africanos ao panteão católico dos santos, uma vez que o conceito de um único deus lhes parecia um pouco ridículo, sendo que, para estes seres, a justa-posição dos santos e dos deuses do culto Yoruba se estabeleceu de uma forma bastante rápida.Os escravos serviam de "pau de dois bicos": por um lado, aderiam à nova religião do homem branco e, por outro, continuavam a honrar os seus deuses, o que lhes era proibido.Para dar um exemplo, Yemanjá, a deusa das águas, tornou-se a outra face da Virgem Maria. Para Legba juntou-se ao Santo Antonio, e assim sucessivamente. Este culto veio a conhecer váriuas formas diferentes, sendo designado de "candomblé" no Brasil e "Santeria" em Cuba, significando, literalmente: o culto dos santos.A prática vodu sob diferentes formas está hoje em dia bastante generalizada e, apesar da má reputação provocada por Hollywood e pelos meios de comunicação, trata-se de uma verdadeira religião e não de uma prática de magia negra.

VIAJANDO NA RODA

Viajando na Roda
Ao viajarmos na roda, entramos em contato com o nosso Eu Profundo.
Possibilita ao viajante achar o próprio caminho de auto-conhecimento, permitindo às forças cósmicas naturais, harmonizarem-se dentro de nós mesmos, melhorando e atingindo satisfação em nossas vidas.A Roda simboliza todos os ciclos da vida, é o Caminho Sagrado, nos religa com nossos ancestrais e com Todas as Nossas Relações. A Roda, não representa apenas o Pequeno Universo Individual de nossa própria vida, mas : A Mente Universal, O grande Espírito, O Criador .A cada posição que meditamos, há algo que nos identifica.Cada totem animal, vegetal e mineral, possuem talentos semelhantes.O fato de você ler e meditar em cada posição da Roda, estará entrando num estado de consciência especial, recebendo chaves para melhor compreensão do Caminho Sagrado.Estudar a Roda faz você localizar-se na vida, saber onde você está, para onde quer ir e de onde saiu. Estudar as suas pedras é estudar o ciclo da vida, dos relacionamentos, das transformações. Por exemplo : Veja comos os elementos criadores se fundem, se transformam, quando relaciona-se com os outros. Da da mesma forma é o relacionamento humano. Na roda você vai percebendo que por ter nascido sobre um determinado clã , isso lhe confere atributos e também desafios . Os Clãs Elementais representados por fogo-terra-água-ar, nos dão instrumentos para utilizar poderes e estabelecer uma profunda conexão tanto com o Universo como com nosso interior. Cada etapa do caminho nos relembra das virtudes, dos valores, das atitudes espiritualmente corretas que devemos adotar para Caminhar nas Boas Estradas Vermelha e Azul, dos Rumos Físicos e Espirituais.imgO viajante acha o próprio caminho de auto-conhecimento, permitindo às forças cósmicas naturais, harmonizarem-se dentro dele.É o mapa da mente e a carta da vida. É um círculo de geração de poder, debaixo do controle da mente Possibilita ao viajante achar o próprio caminho de auto-conhecimento, permitindo às forças cósmicas naturais, harmonizarem-se dentro de nós mesmos, melhorando e atingindo satisfação em nossas vidas.A Roda Medicinal dos nativos norte-americanos serve para muitos usos, incluindo métodos de auto-conhecimento e auto-ajuda. A Medicina da Terra desenvolveu esses metodos e inicia explicando como a alma coloca a roupa do corpo físico em ordem para experimentar a matéria e como, conforme a posição ou ponto de percepção na Roda da Vida, ela conecta-se com as influencias da Terra e forças que podem promover, através da experiência, seu desenvolvimento espiritual.Esse sistema não se preocupa com o movimento dos céus e como podem afetar aquilo que acontecerá para nós no futuro, na Terra, mas como nossa conexão com a Terra pode ser usada para que nós possamos compreender o presente, que elabora o nosso futuro, e então assumir a responsabilidade por nossas próprias vidas, e então podermos ser mestres de nosso próprio destino.Os ensinamentos foram sempre transmitidos oralmente, seletivamente, nas tradições nativas e protegidos por xamãs.Para o pensamento nativo o termo " medicina " significa mais do que um método para restaurar a saúde, ou para combater uma doença do corpo físico. Medicina para o nativo, significa "energia" - um poder vital ou força que é inerente a nossa própria natureza. Ela expressa a nossa próprio sistema de energia de vida. Roda Medicinal representa um círculo de geração de energia abaixo do controle da mente, que sustenta conhecimento desse poder. Medicina é que habilita o Poder Pessoal

PASSÁRO TROVÃO

  


O Clã do Pássaro Trovão é associado ao fogo, em algumas Rodas também é chamado do Clã do Falcão. O Clã do Pássaro Trovão é um clã de vitalidade e de transformação. O fogo pode ajudar os humanos ou destruí-los. O fogo transforma tudo o que toca, reduzindo-o a componentes básicos. De maneira semelhante, pessoas sob a influência do Clã do Trovão tem uma tendência de se mover rápida e intensamente. Posições do pássaro trovão são voláteis. São aquelas onde as pessoas aprendem sobre o poder da penetração e da completa transformação. Estas são posições muito inovadoras na Roda Medicinal, aquelas que tem a tendência de serem tão eruptivas como um vulcão de onde provém a lava.

Pessoas que se encontram nesta posição, podem frequentemente parecerem paradoxais. Num momento elas são radiantes, robustas, atraentes, calorosas e cheias de vitalidade. Mas em outros parecem ser hiperativas, vorazes, consumidoras, dominadoras e irresistíveis. Ambos os lados deste quadro são igualmente reais para as posições do Pássaro Trovão. A dádiva do fogo é uma faca de dois gumes.O Pássaro trovão pode trazer a chuva que dá a vida ou os relâmpagos que destroem a floresta ou uma casa com a descarga. O fogo pode trazer o calor que dá a vida ou a destruição. O vulcão pode construir partes novas dentro da terra, ou destruir coisas que já existem.Pessoas sob a influência deste clã, tornam-se conscientes dessa dualidade dentro de suas próprias naturezas. Eles são muito bons para fazer coisas, começar coisas, explorar, ser pioneiro e inventivo. Porém não são bons para dar continuidade às coisas. Esta posição traz a dádiva do magnetismo, carisma, coragem e otimismo. Quando as pessoas estão nestas posições, são hábeis em cativar aqueles que estão à sua volta. Este charme especial pode também controlar e decepcionar os outros, se for essa a intenção.Quando as pessoas se encontram numa posição do Clã do Pássaro Trovão, podem usar sua intensa energia para o bem da Mãe Terra e todos à sua volta., ou para seus próprios objetivos. Fazer essa escolha é uma das lições que vêm desse clã. Pessoas Pássaro Trovão precisam ser muito claras sobre a origem de seus poderes e de como utilizá-los. Devem aprender a temperar sua própria intensidade, ou estarão sujeitos a adquirir doenças que os forçarão a diminuir o seu ritmo.O poder da posição do Clã do Pássaro Trovão é o poder da inovação, o poder da paixão, e o poder da transmutação. Quando as pessoas estão sobre esta influência, podem aprender algumas das mais fortes lições sobre o que é realmente a realidade em todos os níveis de seu ser. Pessoas do Pássaro Trovão podem se encontrar entre as pessoas mais encantadoras, espirituosas, de visão clara e francas que você jamais encontrou, ou estarão entre as mais decepcionantes. Algumas vezes poderão ser ambas ao mesmo tempo. É neste ponto que eles encontram os seus grandes desafios.

totem animal


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O totem animal associado ao Elemento fogo é o Pássaro Trovão. O "Grande Falcão" que se esconde atrás das nvens é um símbolo extremamente importante para o povo nativo americano. Para alguns o Pássaro Trovão é quem chama os Seres Trovão, ou o servidor das trovejadas, o símbolo e mensageiro dos seres do fogo.Diz uma lenda que o Pássaro Trovão foi o maior falcão que já viveu na Terra. Este Falcão magnífico era muito, bom e gentil. Ele cantava lindas canções que agrupavam os outros ao conselho. Podia cantar uma canção que aproximava as nuvens. Sua canção também fazia que os pequenos gamos se rendessem ao poder de suas garras.Infelizmente essa poderosa ave tornou-se presa de seu próprio ego. Deixou-se levar por sua grandeza. Em sua dança de arrogância, durante sua última estada na Terra, foi atingido por um raio e transformado em espírito.O Criador deu-lhe uma nova chance tornando-o um servente dos Seres Trovão, quando ele sentiu prazer em servir aos outros e conhecer seu lugar no Universo. O Pássaro Trovão vive em espírito agora, mas às vezes, retorna para nos ensinar sobre bondade, gentileza, limpeza e cura. Ele também nos lembra sobre a dor ardente ao exibir muita arrogância. O Pássaro Trovão nos inspira a saírmos de nossa arrogância para servirmos e ajudarmos a curar as pessoas.

totem mineral


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O totem mineral é a Lava, ou pedra vulcânica, que flui de forma líquida de um vulcão em erupção, solidificando-se em formas rochosas tais como o basalto. Muitos povos nativos contam sobre uma mulher misteriosa que aparece na época das erupções vulcânicas. Essa mulher assemelha-se à Deusa Pele (deusa havaiana dos vulcões). Esta pedra contém a energia do fogo que se encontra no âmago da Mãe Terra e da energia espiral que os traz à superfície. A lava pode nos ensinar sobre a profundidade, intensidade, mudança, e o fogo que está contido em nosso interior. Pode ajudar a purificar no nível mais profundo de nosso ser, e conectar esse nível à Mãe Terra. Conta-se que a lava é boa para a alma. Pode ajudar no processo emocional e espiritual que acompanha as doenças terminais e a morte. Pessoas fortemente atraídas por esta pedra podem aprender a respeito de purificação, mudança e evolução, em direção a um bem maior.A Lava poderá acordar-nos para uma sensação de libertação de qualquer entulho emocional ou espiritual que atrapalhe o nosso mais alto nível de evolução. Pode ajudar-nos a ver formas de se transformar num Fênix e renascer das próprias cinzas.

totem vegetal


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O totem vegetal são as ervas daninhas (só no nome!!!), consideradas as primeiras plantas a nascer em solo danificado ou queimado, ajudando com isso a trazer a terra de volta à vida. Existem uma grande variedade das chamadas ervas daninhas. A espécie mais associada ao Pássaro Trovão é a Fireweed, a Epilóbium Angustifolium, uma planta com os espigões púrpura. Além de curar a terra, ajuda os humanos. Tal como o Pássaro Trovão, as ervas daninhas são plantas que servem todas as suas relações com prazer

AS LUAS

 

A Lua ou mês, em que você nasceu determina sua posição inicial na Roda Medicinal e o seu primeiro totem do reino animal, mineral, vegetal.
A primeira lua do ano é a da renovação da terra.

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A Lua nos dá uma maneira para compreender e celebrar as mudanças de fases que passamos por nossa vida. A lua do nascimento determina seu ponto inicial na Roda da Vida. Cada lua tem seu próprio totem no reino mineral, animal e vegetal. Eles ajudam a descrever as lições que a lua ensina. Quando você viaja pelos totens da lua, colhe mais conhecimentos sobre algo que divide a Terra com você, e aprender com ela.Marca o tempo quando Pai Sol retorna de sua jornada rumo ao Norte (para o Hem. Sul) e começa novamente a precipitar crescimento na Mãe terra e toda a sua Criação. Essa lua, Renovação da Terra, começa no solstício de inverno, que usualmente ocorre em 21 de junho.É a primeira lua de Waboose, espírito guardião da Direção Sul (hem.Sul) . Ela é acompanhada da Lua do Descanso e Purificação, e da Lua dos Grandes Ventos. As luas de Waboose Descanso e Purificação, traz o tempo de contemplar o crescimento do ano anterior e a outra prepara o crescimento do ano que chega.Continuando as luas, estão as de Wabun, espírito guardião do Leste. Essas três luas são aquelas de reavivar o crescimento, quando Pai Sol começa a iluminar todas as crianças da Terra e prepara-las para trazerem a tona seus próprios frutos. A primeira lua de Wabun é a do Florescer das Árvores, que marca o tempo do equinócio de primavera. As outras lua de Wabun são a Do Retorno dos Sapos e da Plantação de Milho. As luas de Wabun são aquelas da iluminação e sabedoria. Quando as crianças da Terra se preparam para crescer em seu próprio caminho.A próxima é Shawnodese, espírito guardião da direção Norte (hem.Sul). Essas são as luas de rápido crescimento, quando toda a terra chega para florir e dar os frutos do ano. A Lua do Sol Forte é a primeira Lua de Shawnodese, o tempo do solstício de verão. É acompanhado da Lua dos Frutos Maduros e a Lua da Colheita. Esta é a estação de crescimento e confiança. Confiança é necessária nesta estação, desde crescer tão rápido, não existe tempo para ponderar o progressoO outono é a estação de Mudjekewis, espírito guardião do Oeste. A primeira lua é a do Vôo dos Patos, o dia do equinócio de outono. É seguido da Lua Gelada e a Lua das Grandes Neves. Essas são as luas para nos trazer introspecção. O tempo de reunir forças para olhar para o interior e contemplar o crescimento e progresso feito na estação precedente. Essas são as luas para preparar para estação de Descanso e Renovação que está chegando.Cada lua tem um totem em particular, ou emblema, planta, animal ou mineral, que divide características com as pessoas que nasceram neste tempo. De seus totens iniciais podem aprender sobre si mesmos, e na mesma hora você aprenderá mais sobre outras relações na Terra.Pessoas tem responsabilidades com seus totens, para dar respeito, ligando a graça das lições e das energias, eles contribuem para a continuação da vida na Nossa Mãe Terra.

OS DOZE SEGMENTOS

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Nós podemos dividir cada quarto de estação até três, dando num total de 12 divisões ou seções. Elas são um mapa que ajudam a nos conhecer melhor.Na visão tradicional, 12 era um número de medida. Era também um número de organização. Em outras palavras, um modelo que sistematiza o todo. A roda se apresenta com 12 períodos, e também 12 categorias de personalidades. Ela identifica 12 máscaras de personalidades, 12 diferentes faces.Ela começa com a Lua da Renovação da Terra, que começa no dia do solstício de inverno. Os ciclos de mudança, continuam por aproximadamente 30 dias de intervalo, até o retorno, para assim recomeçar do ponto. Em virtude do nascimento de cada humano começa sua jornada na vida em uma dessas luas. Sua posição inicial dá a você uma força particular, mudanças e lições de vida da lua do seu nascimento.Através do seu nascimento a lua também determina seu clã elemental e o espírito guardião que deu à você sua primeira proteção.Sua posição de nascimento na roda é a que lhe deu os primeiros ensinos de como ver a vida. Para muitas pessoas, o nascimento descreve o caminho onde está a sua primeira infância. Para outras onde naturalmente começa a crescer e mudar. Então eles viajam para outras posições na roda, para aprender o que essas posições tem para ensinar.Sua posição inicial tem a dádiva da familiaridade. E representa o primeiro ensinamento para se seguir.Segundo Meadows, os ancestrais apuraram a existência de doze categorias para perceber e experimentar na dimensão física da Roda da Vida. Doze máscaras da personalidade, Doze grandes influências na Terra. Existe também uma décima terceira influência, que representa uma síntese das outras doze, mas não é incluída na Roda. É representada por essa grande omissão.A Décima terceira influência não é excluída por alguma superstição, Ela não é omitida por causa do sinistro número treze, ou por ser de má sorte. O treze simboliza a sabedoria ancestral, a " transição", a dramática mudança de movimento de um nível para o outro. A décima terceira influência não é posta na Roda Medicinal porque ela representa o "tempo fora do tempo" - um período de transição que é experimentado fora do círculo de nossa existência no plano físico e material. Ela existe numa outra dimensão fora dos comportamentos da matéria e limitações do tempo. Ela não pode ser posicionada , porque transição, que pode ser chamado de morte, pode ocorrer em qualquer fase, para qualquer tipo de gente, em qualquer idade. Ela não pode ser posicionada, mas pode ser considerado um ponto do Centro do Círculo.Muito embora ela não seja posicionada, ela poder ser representada pela consciência que deixa o círculo do reino material e viaja por reinos invisíveis em curva espiral para transferir-se para uma outra dimensão. E depois reentrar em outro circulo da existência com outra forma material, diferente máscara de personalidade, nesse processo chamado reencarnação. O ciclo de nascimento, crescimento, maturidade, morte, retirada e renascimento aplicado no ser humano e demonstrado através da Natureza.
 

HISTÓRIA DO XAMANISMO



:: História Espíritos das Plantas - AmaringoA "arte do êxtase" é , provavelmente, na história da humanidade, a mais antiga forma de re-ligação com o Sagrado. Arqueólogos encontraram indícios da sua presença praticamente junto com o surgimento do homo sapiens, em todos os continentes da Terra. Utiliza-se de técnicas arcaicas de êxtase que independem do grau de evolução espiritual ou intelectual das civilizações , por estarem ancoradas na própria estrutura dos inconscientes individual e coletivo, em suas relações com o Infinito.
A obra de Carlos Castañeda contribuiu para a popularização do Xamanismo que, juntamente com muitas outras linhas e técnicas, hoje constitui mais uma opção dentro desta rica e eclética Era de Áquário, que ora se inicia. Sua prática estabelece contato com outros planos de consciência e outras dimensões do Universo. À exemplo do Yoga e das técnicas de Meditação, o Xamanismo visa alcançar estados alterados de consciência e expansão da consciência para além dos limites comuns.
Dispensando longas e exaustivas práticas - incompatíveis com a rotina profissional de pessoas comprometidas com a sociedade - os rituais xamânicos atingem esses estados, através do ritmo de tambores, danças, exercícios e principalmente, plantas de poder, chamados elementos enteógenos. Para o xamã, cada reino da natureza é habitado por um princípio inteligente.
:: Plantas Mandala HuicholMandala HuicholToda planta de poder é sagrada e só é consumida ritualmente, sendo a chave que abre as portas do Divino. Dentre as várias etnias americanas, do Canadá a Terra do Fogo, podemos destacar o uso dos seguintes enteógenas:
Peyotl - o cacto das visões luminosas
Ololiuhqui - a erva da serpente
Tlitliltzen - as sementes da virgem
Mescal beans - as sementes das danças visionárias
Teonanácatl (cogumelo)- a carne de Deus
Pipiltzintzintli - a sálvia dos adivinhos
Datura - a aliada dos pajés
Tabaco - a erva exorcista
San Pedro - a huachuma ou Don Pedrito, cacto que abre as portas do céu
Virola e Paricá - o pó da inspiração Rapé - o pó sagrado dos feiticeiros
Coca - a folha do jejum e da vigília
Ayahuasca - a bebida das viagens prodigiosas
Hemp - a Santa Maria, princesa da beleza e da poesia
Jurema - a bebida sagrada da caatinga (nome técnico: Mimosa Hostilis)
Xamã tradicional Todas as plantas de poder/professoras podem acabar tornando-se substâncias viciantes ou levar a desvios emocionais, se usadas de maneira imprópria. Sua utilização deve ser rigorosamente restrita ao uso sacramental, dentro da ritualística estabelecida por quem conhece e domina a sua essência. A atividade xamânica é essencialmente ligada a processos de cura: física, mental, emocional e espiritual. O Xamanismo, venerando a Vida que permeia a rede universal, desde as células até os astros - atua através de forte consciência ecológica, procurando preservar as condições ambientais do planeta Terra.
Shaman (Keith Powell)

Prece para a Grande Família - etnia Mohawk


Nossa gratidão para a Mãe Terra, que navega segura, noite e dia, e para o seu rico, raro e doce solo.

Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão para as plantas, para as folhas de colorido mutante e para as raízes sinuosas que permanecem quietas no vento e na chuva, ou dançam na ondulação espiralada das sementes.


Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão para o ar que sustenta a suave andorinha e a silenciosa coruja ao amanhecer de um novo dia, como o sopro das canções e a brisa do claro espírito.


Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão para os seres selvagens, que são também nossos irmãos, que nos ensinam os mistérios e os caminhos da liberdade, com os quais compartilhamos a vida, com coragem e beleza.


Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão para a água das nuvens, dos lagos, dos rios e das geleiras, cristalizada ou liquefeita, fluindo alegre através de nossos corpos nas suas marés salgadas.


Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão para o Sol que nos acorda ao amanhecer, luz que pode cegar, brilho que pulsa através dos troncos das árvores, clareia as neblinas e tremeluz nas grutas quentes onde dormem os ursos e as serpentes.


Que assim seja nos nossos pensamentos.


Nossa gratidão ao Grande Céu, que guarda em si bilhões de estrelas , vai além de todos os pensamentos e poderes e, no entanto, faz parte de nós.


Avó Espaço, a Mente é a sua companheira.
Que assim seja nos nossos pensamentos.

A associação da viagem xamânica com o vôo de uma ave, bem como a associação a animais de poder é comum no Xamanismo.