segunda-feira, 9 de julho de 2012

A MAGIA DAS PLANTAS

 



A MAGIA DAS PLANTAS


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"Antigamente, os animais eram dotados de fala e viviam em alegre harmonia com os homens, mas a humanidade começou a reproduzir-se tão depressa que os animais foram forçados a morar nas florestas em lugares desertos, e a velha amizade entre animais e homens foi esquecida.
Quando os homens inventaram armas e passaram a caçar animais para alimento e obtenção de suas peles, a distância aumentou ainda mais. Os animais começaram a pensar em modos de retaliação. Cada espécie animal se reuniu e resolveu declarar guerra aos homens também: a tribo dos Ursos, com o chefe Velho Urso Branco, os Veados com o chefe Pequeno Veado, os Répteis, os Peixes e por fim os Pássaros, os Insetos e outros pequenos animais.
Cada tribo decidiu causar um tipo de doença nos homens: os Veados causariam reumatismo, Répteis e Peixes assombrariam os homens durante seus sonhos, enlouquecendo-os etc, etc.
As plantas, que eram amigas dos homens, ouvindo os planos dos animais, decidiram ajudar os homens: cada árvore, arbusto, relva ou mesmo erva decidiu criar um remédio para algumas das doenças referidas.
Quando o médico tinha dúvidas no que dizia respeito ao tratamento de um paciente, o espírito da planta sugeria um remédio adequado, foi assim que nasceu a medicina."
Mito Iroques (tribo indígena Norte-Americana)


Na minha pesquisa terapêutica, encontrei aliadas muito poderosas, as ervas medicinais. Aprendi a amar as ervas. Elas são uma preciosa dádiva, e o conhecimento do seu uso os xamãs deixaram como herança humanidade. Os xamãs têm a capacidade de se comunicar com o espírito das ervas, e o conhecimento era passado de pai para filho.
Neste caminho tive a felicidade de encontrar uma irmã muito querida, uma xamã, uma cigana, uma bruxa, uma erva-viva chamada Maly Caran, e algumas dicas aqui são dela própria.
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Usar plantas medicinais, não significa apenas tomar chá. É necessário que saibamos como manipular cada tipo de erva, para cada tipo de situação. Não adianta também queremos conhecer todos os tipos de ervas medicinais, o mais importante é conhecer bem aquelas que você escolheu para trabalhar.
Usar plantas, fazer chás é uma coisa, porém conhecer os mistérios do espírito da planta, é a magia. Quero destacar também o xamã, poeta e pintor onírico Mario Mercier, que descreve como ninguém o segredo da magia da floresta.
As plantas captam nossa mente, no livro “A Vida Secreta das Plantas” de Peter Tompkins e Christopher Bird, relatam experiências científicas realizadas com o galvanômetro, parte de um detector de mentiras, comprovando que as plantas reagem de acordo com os nossos pensamentos.
O legado que temos das plantas medicinais é graças aqueles que, lá nos primórdios, ousaram acreditar nas suas intuições. Eles (as) se comunicam com o espírito da plantas. Existiram pessoas inspiradas que se dedicaram a trazer soluções para as angústias humanas.
Acredito que Deus nos deixou uma enorme farmácia natural e nós não precisamos pagar nada por isso. Estudamos hoje o conhecimento que adquirimos através dos tempos. É preciso muitos casos e experiência pessoal para que possamos indicar alguma coisa.
A evolução humana foi possível graças àqueles que experimentaram e compartilharam. Não devemos ter medo do conhecimento, como se tivéssemos comendo um fruto proibido. Nós temos uma vantagem sobre nossos ancestrais, pois podemos nos organizar para estudar uma planta através da tecnologia e de vasto material existente. Mas o estudo principal é : plantar .
Li uma vez uma reportagem de um grande jornal da cidade de São Paulo, com a seguinte manchete :
Pesquisadores da USP descobrem que Espinheira-Santa é eficaz no tratamento de gastrite e ulcera
E o Brasil,começa a exportar cápsulas de Espinheira-Santa para o Japão. Possivelmente sua bisavó já dava chá de espinheira -santa para a sua avó quando ela tinha problemas estomacais, mas, depois de 100 anos, a ciência conseguiu comprovar os ensinamentos da vovó. E é através dos mateiros, índios, e sensitivos, que a medicina pode estudar as espécies vegetais, pois é delas que se extraem as matérias primas para os medicamentos.
Os mistérios e a magia da Mãe Natureza são tantos, que é difícil acreditar em algo que não seja "comprovado cientificamente. No estudo das plantas, quanto mais as estudamos, mais chegamos a conclusão que sabemos muito pouco. É óbvio que as plantas não podem ser utilizadas indiscriminadamente.
Segunda uma grande erveira, uma grande irmã a Maly Caran, no seu jardim estão as respostas para a sua saúde.
Quando uma erva cresce espontaneamente no seu jardim, ela tem algo para ensinar. E as principais são as chamadas "daninhas". Na verdade não existem ervas daninhas, todas elas tem sua aplicabilidade e suas restrições. Vamos ver algumas ervas daninhas :
Caruru : rica em ferro, potássio e cálcio
Beldroega: rica em proteínas, vitaminas A,B,C, cálcio, fósforo e ferro. Usada na cura do escorbuto, para tumores, diurética e vermífuga.
Dente-de-Leão : combate a febre, depurativa, anti-hemorrágicas, etc.
Jambu : usadas no tratamento da boca e da garganta, dor-de-dente, cólicas, etc
Jurubeba : estimulante hepática, desopilam o fígado, etc.
Ora-pro-nobis : é chamada de "carne de pobre" pelo seu alto valor de proteínas, emoliente, laxativas, os frutos são expectorantes
Serralha : para abrir o apetite, laxante, etc.
Tanchagem : para inflamações da garganta, úlceras, cicatrizante, etc.
Estas e outras são consideradas "as plantas danadas ", ou seja danadas de boas.

Maly Caran recomenda o maior cuidado é o carinho e trato para com elas, pois são seres que nos ensinam na vida terrena. Além disso, aprender a forma certa de plantio e colheita, preparo, fases da lua e contra-indicações. Esses são fatores mandatórios para trabalhar com bem com ervas.

Preparação

INFUSÃO
Para partes macias das plantas, folhas e flores, coloca-se a erva triturada, em recipiente de porcelana, ou de barro, ou ainda, de vidro, despejando água fervente, deixando em repouso por 15 minutos, coberta por um pano branco.
DECOCÇÃO
Para madeiras, raízes, sementes, caules ou partes duras das plantas. Pega-se um recipiente e coloca-se a planta junto com a água fria e leve ao forno, dependendo da planta, por 10, 20 ou 30 minutos. Existe um te3rmo “decoto de meio”, que significa deixar a água fervendo até que se reduza a metade de seu volume, depende da indicação.
MACERAÇÃO
Principalmente para folhas e flores. Coloca-se uma erva triturada em recipiente de porcelana, despejando água fria, cobre-se o recipiente, deixando-o repousar em local fresco, por um ou mais dias, dependendo da indicação. Este preparo permite uma maior duração. A maceração também é feita com vinho, álcool, óleo, azeite.
COAGEM
Deve ser feita sempre em filtro de algodão ou linho. Também podem ser usados coadores descartáveis.
TINTURA
É preparada colocando as ervas em imersão no álcool, principalmente o de cereais.
Coloque a erva triturada em vidros, de preferência âmbar, até 30% do volume, adicione o álcool até completar 90% e complemente os 10% restantes com água destilada. Guarde o vidro em local escuro ou enterre-o por 20 ou 30 dias.
UNGUENTOS
Para uso externo. Três partes do sumo fresco da erva a ser utilizada, para cada 10 partes de gordura vegetal. Cozinhar em banho-maria durante uma hora.
COMPRESSAS
Para ferimentos, batidas. Lava-se bem a planta, antes de aplicar nas feridas, espreme-se a planta diretamente sobre a pele, coloca-se a planta sobre a pele e amarra-se com uma faixa. Podem ser feitas compressas com chás e tinturas, neste caso é recomendado utilizar um pano de algodão dobrado três vezes, embebido no líquido e colocar em cima com um pano seco.
PÓS
Cascas e rizomas podem ser reduzidos a pó. Neste caso elas devem estar bem secas e serem piladas.
XAROPES
Erva seca ou verde triturada, adiciona-se uma xícara de água fervente, deixando em repouso por 2 horas, filtrar, colocando na proporção de um para um, mel ou açúcar mascavo derretido. Pode ser adicionado extrato de própolis para conservar.
BANHOS
Podem ser preparados por infusões e macerações à frio.
DEFUMAÇÕES
O efeito é sempre melhor se utilizarmos com o material mágico apropriado. Conchas e turíbulos com carvão.

As plantas nascidas no seu próprio habitat, possuem uma força maior do que as cultivadas. Segundo Maly, a planta que cresce naturalmente no seu próprio jardim é aquela que veio para cura-lo. . Quando vamos colher as plantas, precisamos estar atentos se não estamos muito próximos ao asfalto, porque a erva pode estar afetada pelos gases dos automóveis, verificar se na área existe o uso de agrotóxicos.

ANJOS E XAMANISMO

Anjos e o Xamanismo







Léo Artése
No mundo inteiro existem vários relatos de pessoas que, de alguma forma, foram tocados pela energia angélica. Certa noite estava dormindo e me apareceu em sonhos um ser esguio iluminado por fachos de luzes coloridas como se tivessem sido cortadas por uma tesoura, e o ser ao se aproximar cada vez mais na minha direção me assustou de tal forma que acordei. Meu susto foi ainda maior, quando, ao abrir os olhos, vi que imagem ainda estava na minha frente, desfazendo-se pouco a pouco em pequenas pontos.
A primeira coisa que veio à minha mente foi que se tratava de um contato angélico porém não havia notado nenhum tipo de asas.
Uns dias atrás havia canalizado uma canção de poder que evocava a força dos Anjos:

A Força Dos Anjos

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Eu recebi, que é para invocar
Proteção dos Arcanjos de Deus.
Chamo os Anjos lá do Céu,
Mensageiros de Meu Deus. 

Peço Paz pré não ter que lutar 
E coragem se a luta chegar. 
Defendei-me São Miguel 
Me ensine "Quem é Deus?"

Esperança e revelações
Amor forte no meu coração.
Dai-me Amor São Gabriel 
Força e Amor "Homem De Deus".

Por Saúde Eu venho implorar 
E a todos os Seres de Deus
Vem curar São Rafael 
E Eu Sou "Curado Por Deus"

"Luz De Deus" venha me abençoar 
Traga Luz e minha inspiração
Transformai São Uriel 
Venha a mim, "Fogo De Deus"

Todos os Anjos e Arcanjos do Céu 
Eu vos mando meu canto de amor 
E ao meu Anjo Protetor
Companheiro e Guardião.

Desde a canalização deste hino, eu o tenho utilizado em meus rituais e recomendado aos meus alunos que o usem como uma invocação da energia angélica. Muito embora você não conheça a melodia, utilize esta canção como uma forma de meditação. Você notará uma diferença em seu campo energético, se colocar emoção na palavra. Alguns dias após essa canalização, quando então meditava em meu "Quarto Místico", escutei uma voz alongada que vinha do alto, com uma nitidez impressionante, ressoando em meu cérebro, como se estivesse dentro dele, que cantava:








ANAEL




Anael, Anael
Guardião meu mensageiro 
Lá do Céu.

Anael a canção 
Que cantaste 
encheu de Amor Meu coração.

Anael, protetor 
Peço a Vós, Luz, Paz, Saúde 
E muito Amor.

Anael, Anael, 
Me ajude a cumprir 
O meu papel.

Ficou óbvio para mim que tinha que realizar a partir daquele momento um estudo mais aprofundado dos Anjos, e é exatamente o que estou procurando por em prática devagar. Portanto, este capítulo relata a pesquisa que venho efetuando, sem a mínima intenção de esgotar o assunto, e sim de compartilhar, até porque existe hoje um vasto material para consulta.
Americanos nativos narram o aparecimento de Anjos na forma indígena, relacionando-os também com deidades animais aladas.



Estabelecendo Contato com o Reino Angélico



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Vá para um lugar tranquilo.
Queime sálvia ou outra erva para purificar o ambiente. Acenda uma vela, ou caso esteja na natureza faça uma pequena fogueira.
Elimine neste momento qualquer tipo de barulho, ou música. Fique em silêncio.
Marque seu espaço sagrado, visualizando um círculo de proteção à sua volta.
Deixe clara sua intenção. Enquanto estiver concentrado. Feche os olhos.
Faça três respirações lentas, aprofundando ainda mais o relaxamento..
Com os olhos fechados, concentre-se olhando acima, através do centro de sua testa (terceira visão).
Imagine que dos dedos de seus pés saem raízes, que vão penetrando na Terra.
Da mesma forma imagine de seu cóccix, sair uma raiz e penetrando na Terra.
A cada inspiração você absorve energia da Terra e a cada expiração você solta stress, tensões.
Imagine que a cada inspiração a energia vai penetrando por seu cóccix, na forma de um elixir branco, e subindo pela sua espinha energizando todos os túneis.
Após sentir-se totalmente energizado pela Terra, mantenha essa energia no seu coração.
Tente perceber que o seu coração bate como o toque de um tambor.
Visualize que do topo de sua cabeça, saem pequenos filamentos de luz, que o conectam com o Céu.
Imagine raios azuis celeste penetrando pelo topo de sua cabeça, espalhando-se por todo o seu corpo.
Após sentir-se energizado com a energia celeste, traga essa energia até o seu coração, onde permanece a energia terrestre.
Você agora vai unir em seu coração a energia do Céu com a energia da Terra.
Tente perceber sons de sinos, juntamente com os sons de tambores.
Concentre-se!
Deixe sua mente tranquila, para poder esperar por simbolos, sinais, cores, etc.
Coloque sua intenção de contatar a energia angélica. Não se afobe. Preste atenção nas possíveis respostas que vem do seu interior.






Trabalhando Com Os Arcanjos





Cada Arcanjo rege um dia da semana e uma virtude. Abaixo transcrevo a forma como faço as evocações para cada Arcanjo:
Primeiramente escolho uma vela simbolizando o Arcanjo e faço a unção com óleo. Acendo a vela ao lado de um copo de água e um incenso, preparando 0 equilíbrio do ambiente para o momento espiritual.
Em seguida, após acesa a vela leio o Salmo 91 de David, e inicio o trabalho:


Domingo

vela laranja, simbolizando o Sol e o Arcanjo Miguel. É o Guardião da Paz, e da harmonia. Traz sabedoria, defende-nos do mal.

Segunda

vela branca, simbolizando a Lua e o Arcanjo Gabriel. É o Arcanjo da Esperança, da Revelação. É evocado para a vida emocional, para os relacionamentos. Para o psiquismo e intuição.

Terça

vela vermelha, simbolizando Marte e o arcanjo Samael. É o Arcanjo da Justiça. Para obter coragem e vitalidade.

Quarta

vela verde, simbolizando o Arcanjo Rafael. É o Arcanjo do Corpo Físico e da Saúde. Evocado para cura.

Quinta

vela azul, simbolizando Júpiter e o Arcanjo Zadquiel. É o Arcanjo da Misericórdia Divina, pra pedir perdão e perdoar.

Sexta

vela rosa, simbolizando Vênus e o Arcanjo Anael. É o Arcanjo do Amor Incondicional.

Sábado

vela violeta, simbolizando Saturno e os Arcanjos Uriel e Metatron. Uriel é o Arcanjo da Transformação, é o Guardião da Mente, evocado também para questões de trabalho. Metraton é o Anjo da Nova Era, o Anjo Libertador. Como disse Santo Agostinho: "Toda a coisa visível neste Mundo, está sob a responsabilidade de um Anjo. "







 

AS DEUSAS SUJAS


As Deusas Sujas

Mulheres que correm com os lobos


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Há um ser que vive no subterrâneo selvagem das naturezas das mulheres. Essa criatura faz parte da nossa natureza sensorial e, como qualquer animal completo, possui seus próprios ciclos naturais e nutritivos.
 Esse ser é curioso, gregário, transbordante de energiaem certas horas, submisso em outras.
 Ele é sensível a estímulos que envolvam os sentidos: a música, o movimento, o alimento, a bebida, a paz, o silêncio, a beleza, a escuridão.
 
É esse aspecto da mulher que tem cio.
 Não um cio voltado exclusivamente para a relação sexual, mas para uma espécie de fogo interior cuja chama cresce e depois abaixa, em ciclos.
 A partir da energia liberada nesse nível, a mulher age como lhe convém.
 O cio da mulher não é um estado de excitação sexual, mas um estado de intensa consciência sensorial que inclui sua sexualidade, sem se limitar a ela.
Muito poderia ser escrito acerca dos usos e abusos da natureza sensorial feminina e sobre como as mulheres e outras pessoas atiçam fogo à revelia dos seus ritmos naturais ou tentam extingui-lo por completo.
 No entanto, em vez disso, vamos focalizar um aspecto que é ardente, decididamente selvagem e que transmite calor que nos matém aquecidas com boas sensações.
 Na mulher moderna, essa manifestação sensorial recebeu pouquíssima atenção e, em muitas regiõese períodos, foi totalmente eliminada.
 
Existe um aspecto da sexualidade feminina que, nos tempos remotos, era chamado de obsceno sagrado, não na acepção que damos hoje em dia ao termo, mas com o significado de uma sabedoria sexual de uma certa forma bem-humorada.
 Havia outrora cultos a deusas que eram voltados para uma sexualidade feminina irreverente.
 Longe de serem depreciativos, eles se dedicavam a ilustrar partes do inconsciente que ainda hoje permanecem misteriosas e em grandeparte desconhecidas.
A própria idéia de sexualidade como sagrada e, maisespecificamente, da obcenidade como um aspecto da sexualidade sagrada, é vital para a natureza selvática.
 Havia deusas da obscenidade nas antigas culturas matriarcaias - assim denominadas por sua lascívia astuta, porém inocente.
 Contudo, a linguage, pelo menos no inglês, dificulta a compreensão das "deusas sujas" como algo que não seja vulgar.
 Eis o que a palavra sujo e outros termos a ela relacionados significam. A partir deste significados, creio que ficará claro poque motivo esta antiga adoração às deusas foi empurrada para baixo do pano.






Há alguns anos, quando comecei a contar "histórias de deusas sujas", as mulheres sorriam e depois riam ao ouvir os feitos de mulheres, tanto verdadeiras quanto mitológicas, que usavam a sua sexualidade, sua sensualidade, pra transmitir uma idéia, para amenizara tristeza, provocar o riso e, desse modo, corrigir algo que estivesse desencaminhado.
Eu também me comovi com a forma pela qual as mulheres se aproximavam do limiar do riso a respeito desses assuntos.
 Elas primeiro precisavam colocar de lado tudo que lhes dizia que isso não seria sinal de boa educação.
Percebi como essa atitude de "boa educação" nas situações erraas realmente sufocava a mulher em vez de permitir que respirasse.
 Para rir, vc precisa ser capaz de soltar o ar e inspirar de novo rapidamente. sabemos a partir da cinesiologia e de terapias do corpo, como a Hakomi, que respirar significa conhecer nossas emoções, que, quando queremos parar de sentir, interrompemos a respiração prendendo-a.
No riso, a mulher pode começara respirar de verdade e, ao fazê-lo, ela talvez comece a ter sentimentos censurados.
 E quais poderiam ser estes sentimentos?
 Bem, eles acabam não sendo sentimentos, mas alívio para os sentimentos e, em alguns casos, curas para os sentimentos, como por exemplo, a liberação das lágrimas contidas ou de lembranças esquecidas, ou ainda a destruição das amarras que prendiam a personalidade sensual.
Ficou evidente para mim que a importância dessas antigas deusas da obcenidade estava na sua capacidade de soltar o que estava muito preso, de fazer dissipar a melancolia, de trazer ao corpo uma espécie de humor pertencnente não ao intelecto, mas ao próprio corpo, de manter desobstruídas as passagens.





 É o corpo que ri das histórias de coiotes, das histórias de Tio Trungpa, das frases de Mãe West, entre outras.
 As deusas sujas fazem com que uma forma vital de medicamento neurológico e endócrino se espalhe por todo o corpo."








 

sábado, 24 de março de 2012

LENDA SIOUX DA ÁGUIA E DO FALCÃO

Lenda Sioux da Águia e do Falcão!



Índios Norte Americanos

Os dois Lobos

Um ancião índio descreveu os seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim tenho dois lobos. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois lobos estão sempre à briga.
Quando lhe perguntaram qual o lobo que ganhava a briga, o ancião respondeu:
- Aquele que eu alimentar.


Lenda Sioux da Águia e do Falcão!

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ...
- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.
- E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.
O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do voo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...Voem juntos mas jamais amarrados".

ÚLTIMOS PELES VERMELHAS

OS ÚLTIMOS PELES VERMELHAS




Quais eram as principais tribos de índios do Velho Oeste?
por Roberto Navarro

Cheyennes, apaches, navajos, comanches, blackfeet e sioux eram algumas das principais nações indígenas nos Estados Unidos nos tempos do Velho Oeste, no século 19. Todas viviam na região conhecida como Grandes Planícies da América do Norte, uma vasta área que se estende do rio Mississípi em direção ao oeste do continente. "Os povos das planícies são designados de acordo com os idiomas que falavam. Uma linguagem de sinais fornecia formas práticas, mas limitadas, de comunicação entre tribos de idiomas diferentes", diz a antropóloga americana Regina Flannery-Herzfeld, da Universidade Católica da América, em Washington. Com a chegada do homem branco, os índios das planícies começaram a adquirir artigos como armas de fogo e tecidos, o que levou ao declínio das tradições e culturas nativas. Quando viviam isolados da civilização, as tribos tinham como único bicho doméstico o cão, que servia principalmente como animal de carga, puxando uma espécie de trenó de madeira. Os cavalos só se espalharam entre os índios americanos após contatos com os primeiros colonizadores espanhóis, ainda no século 16. A maior parte das nações era nômade, vivendo em acampamentos temporários e se deslocando à procura de alimento. Tais grupos tinham como uma de suas principais atividades a caça de grandes animais, como antílopes, alces e, em especial, búfalos. "Na segunda metade do século 19, tribos que antes eram hostis entre si se uniram contra os forasteiros brancos. Às vezes, os índios eram bem-sucedidos em ataques, mas no final foram aniquilados e transferidos para reservas", afirma Regina.

Últimos peles-vermelhas
Em meados do século 19, seis grandes tribos enfrentavam a invasão dos colonos brancos
CHEYENNES

Viviam na região do estado de Montana, no norte dos Estados Unidos. Nômades, montavam aldeias temporárias com cabanas cônicas, conhecidas como tepees. Por mais de 20 anos os cheyennes se envolveram em uma série de ataques aos brancos, além de se unirem a outras tribos contra a presença de colonos em seu território. Em 1876, os cheyennes se aliaram aos antigos inimigos sioux para aniquilar a Sétima Cavalaria, famosa tropa do Exército americano comandada pelo "general" Custer
SIOUX

Também chamados de dakotas, espalhavam-se pelos estados de Dakota do Norte e do Sul, no centro-norte dos Estados Unidos. Eram os mais agressivos contra os brancos e tinham cerimônias que incluíam rituais de tortura como prova de bravura. Num desses rituais, mostrado no filme Um Homem Chamado Cavalo (1970), o índio tinha a pele atravessada por pinos de madeira presos a cordas, que eram estendidas para erguer o corpo até gerar dilacerações. Os sioux resistiram aos brancos até 1890, quando foram massacrados

NAVAJOS

O mais populoso grupo de índios dos Estados Unidos vivia na região do Novo México (sul do país) e falava um idioma parecido com o de seus "primos" apaches. Tinham uma religião complexa, que incluía cerimônias com a criação de grandes pinturas no chão, feitas com flores e areia colorida. Os navajos eram menos agressivos, mas foram considerados perigosos o bastante para justificar o envio de uma expedição militar contra eles em 1863. Cerca de 8 mil índios foram presos e assim permaneceram até 1868

Blackfeet

Com muitas armas de fogo e cavalos, os "pés-negros" habitavam o centro-norte dos Estados Unidos e possuíam uma das mais poderosas forças guerreiras do Velho Oeste. Eram famosos por arrancar os escalpos dos inimigos vencidos, fossem eles soldados americanos ou índios rivais. Ainda no início do século 19, boa parte da nação morreu de fome após o extermínio das manadas de búfalos de seus territórios. A partir daí, os blackfeet se concentraram na agricultura e na criação de gado, passando por um processo de mistura progressiva com outras tribos
APACHES

Muito hábeis no uso de cavalos, os apaches se dividiam em bandos autônomos que viviam perto da fronteira com o México. Mesmo sem possuir uma organização centralizada, tiveram grandes chefes, como Cochise e Geronimo, que os levaram a travar guerras sangrentas contra espanhóis, mexicanos e americanos após o fracasso de acordos de paz. Inferiorizados militarmente, foram derrotados de uma vez por todas em 1886 e levados como prisioneiros para a Flórida e outros estados americanos.
COMANCHES
Nômades no século 19, os comanches promoviam temíveis ataques surpresa e ocuparam terras de outras tribos, como os apaches, no sul dos Estados Unidos. Era uma nação poderosa, que dependia muito da caçada de búfalos, animal que fornecia à tribo alimento e matéria-prima para roupas e utensílios. Foram uma das primeiras nações a adotar o cavalo, após contatos com espanhóis. Os comanches firmaram vários acordos de paz com o governo americano, que jamais impediu que os territórios da tribo fossem invadidos



 

APACHES

APACHES



Os Apaches são os índios mais conhecidos da América do Norte por serem um povo aguerrido e muito exposto no cinema. Eles se auto definem como Ti-neh (O Povo).

Habitavam uma área enorme no lado oriental do Novo México, que também invadia o Texas e o México. Este povo orgulhoso e guerreiro se dividia em muitos grupos, sendo mais conhecidos os jicarillas, os mescaleiros e os chiricahuas, mas haviam os kiowa, white mountain, os tontos, etc. Os primeiros intrusos do território Apache foram os espanhóis, a partir de 1.500.

Apache é uma palavra que significa inimigo e como os Navajos pertencem ao grupo lingüístico Athapaska, e também são da área cultural Sudoeste. Mas as coincidências param por aí.

Haviam diferenças entre os vários grupos de Apaches, principalmente no modo de vestir e nos acessórios que utilizavam. Haviam os grupos mais dedicados ao pastoreio e caçadores de bisontes, animal que garantiu a sobrevivência durante séculos, e outros voltados para os saques em fazendas e povoados, como os Mescaleiros, que viviam nas montanhas.

Na cultura tradicional, as mulheres cuidavam do alimento, da madeira e da água, enquanto os homens tinham que caçar e guerrear. A poligamia era praticada quando as condições econômicas permitiam. A religião era fundamental na vida Apache e pediam a proteção dos espíritos das montanhas. Usan era o seu Deus. Os feiticeiros eram muito respeitados nas tribos e detinham muitos poderes, freqüentemente influenciando os chefes nos Conselhos tribais, em que tomavam suas decisões mais importantes.

Por serem grandes guerreiros e precisassem se locomover com grande freqüência, suas tendas era feitas de lã e gravetos, para montar e desmontar de forma rápida. Assim podiam sumir sem deixar vestígios em pouco tempo, quando se viam ameaçados.

Viviam numa região hostil, de escassos recursos naturais e por isso se especializaram em saquear as fazendas e povoados dos colonizadores brancos e via de regra roubavam também as outras tribos, sumindo rapidamente nas serras da região, onde construíam inacessíveis esconderijos. Durante muitos anos o Exército sofreu na tentativa de subjugar os Apaches, mas parecia impossível combate-los.

Além do conhecimento do terreno, os Apaches contavam com a resistência animal conseguida em anos de vida dura e treinamento. Sabe-se que os índios passavam por treinamentos muito rigorosos, alguns incríveis, como o aplicado aos jovens, que corriam dez milhas com a boca cheia de água e não podiam beber um gole sequer. Eram atiradores admiráveis com o arco e flecha ou lançando suas machadinhas e cavaleiros invencíveis, capazes de cavalgar durante vários dias, sem parar para dormir. Se o cavalo morria, eles continuavam sua marcha a pé. Também eram admiráveis no combate corporal, quando usavam de muita astúcia e força. E por fim, eram guerreiros barulhentos, que arrepiavam os inimigos com seus gritos de guerra e rostos ferozes pintados para o combate.

Como em todo lugar da Terra, os lideres eram escolhidos entre as famílias mais importantes, mas qualquer um podia chegar a chefe, se tivesse carisma e autoridade, principalmente se adquiridos em combate. Adotavam, quando possível, o tipo democrático e geralmente assumia o comando o guerreiro mais próximo ao que deixava o posto.

Os Apaches são estimados em cerca de 18 mil pessoas e já foram bem menos na década de 30, quando não passavam de 8 mil. Hoje são civilizados e convivem em paz com os brancos, que aprenderam a respeita-los.

Mas se os Apaches eram estes guerreiros formidáveis e invencíveis, como perderam a Guerra com os brancos? Ora, os brancos não paravam de chegar na região e tramavam sem trégua para expulsa-los. Com o tempo, corromperam muitos índios e espalharam doenças nas tribos. Nestas condições adversas, um lado diminuía e outro aumentava. Porém, não foi fácil para os brancos, pois alguns Apaches se destacaram e deram muito trabalho.

Mangas Coloradas


Um dos grandes ícones Apache foi o Chefe Mangas Coloradas, apelido recebido graças ao roubo de uma camisa vermelha. Em 1837, ele era o guerreiro mais conhecido no Novo México, que ainda pertencia ao México e em Sonora, estado vizinho ao sul, pagavam-se 100 dólares por um escalpo Apache, tamanha o ódio e o temor desses índios. Foi quando usaram um embuste e deram uma festa em Santa Rita, tendo como convidados os Apaches do Chefe Juan José. Os índios atenderam ao apelo e quando estavam cheios de whisky e tequila, entrou em ação um canhão, que abriu fogo contra os Apaches, que foram massacrados em 100, inclusive o chefe. E coube a Mangas vingar os irmãos. Num assédio a Santa Rita, onde ninguém saía com vida. Mas os índios se afastaram antes de tomar o povoado. Então cerca de 400 habitantes decidiram deixar a região e por vários dias não viram sinal dos Apaches, mas foram atacados num desfiladeiro e mortos. Apenas 5 escaparam e conta-se que foi para noticiarem o massacre aos brancos.
Mangas foi aprisionado em 1863, durante a guerrilha com os Estados Unidos e morto sob tortura por soldados bêbados, como conta a versão oficial do Exército, mas fala-se a boca curta que o fizeram pagar pelas suas torturas escabrosas.

Cochise


Este grande líder Apache, da tribo dos Chiricahuas, promoveu a paz com os brancos durante muito tempo. Mas em 1858, construíram uma estação de diligência perto de Passo Apache, a região foi habitada e certo dia noticiaram em Forte Buchanan o rapto de um rapaz. Mandaram 50 soldados prender Cochise, que os recebeu em paz, mas ao perceber suas intenções, conseguiu escapar. Teve inicio mais um período turbulento na história Apache. Cochise ordenou que matassem qualquer branco que ultrapassassem o Passo e construiu uma fortaleza nos Montes Dragon. Até maio de 1862, ninguém conseguiu dar cabo dos Apaches, que estavam fortes com a aliança de Cochise e Mangas Coloradas, somando quase mil guerreiros. Porém, o General Carleton levou dois canhões, arma desconhecida pelos Apaches, e conseguiu uma vitória sobre eles, construindo em seguida o Forte Bowie, para assegurar a posição, bem na fronteira do território Apache. Mas continuava a corrida dos mercadores e especuladores para dominar o território e expulsar os índios, causando todos os tipos de conflitos. Em 1870, Cochise deu permissão para a passagem de diligências no território Apache, após entendimentos com um branco corajoso, de nome Tom Jeffords, que foi negociar com o chefe Apache, sozinho. Cochise, após a pressão contínua e muitas promessas do governo, aceitou também ir para a reserva de Sulphur Springs, um maldito lugar inóspito, que adoentou muitos guerreiros, inclusive o grande Chefe, que faleceu em 1.874. Em seu lugar assumiu o filho, Tazay, que continuou os passos do pai, procurando a paz, mas respondendo às afrontas.

Victorio e Nana


Victorio pertencia à tribo dos Mimbreños e foi um braço forte de Mangas Coloradas. Quando o seu povo foi confinado na reserva de San Carlos, no Arizona, lugar de planaltos e desertos, ele resolveu fugir. Dali reuniu um grupo de mescaleros e iniciou uma luta insana contra os brancos, causando mortes e destruição em suas incursões relâmpago na região de fronteira com o México. Foi caçado pelos casacas-azuis durante anos. Cansado de persegui-los em vão, americanos e mexicanos entraram num acordo para destruir de vez o seu bando. Então Victorio perdeu muitos guerreiros num confronto com o 10º. de Cavalaria em Rattlesnake Springs e fugiu para o México, mas era esperado e os Apaches foram pegos de surpresa e massacrados. Somente alguns guerreiros conseguiram escapar.

Entre os fugitivos, estava Nana, o feiticeiro, que fugiu para a Serra Madre e depois foi para o Arizona, onde formou um grupo, disposto a vingar os irmãos mortos em combate. Nana tinha muitos recursos, pois usou boa parte do produto dos saques realizados por Victorio. O novo chefe tinha 80 anos, muitos truques e audácia pura. Atacou colonos, saqueando e matando; atacou comboios militares, para se abastecer de armas e munições; e sempre sumia nos desfiladeiros, deixando os soldados para trás. Usava de toda a resistência e astúcia dos seus guerreiros, sempre fazendo o dobro do que conseguia um soldado e por isso foi considerado um grande vencedor, pois nunca foi capturado e morreu de velhice.

Gerônimo

O mais famoso guerreiro Apache começou a odiar de verdade o homem branco no dia em que retornou para casa e encontrou tudo destruído, a sua família assassinada. Os autores eram mexicanos. Então sua vida resumiu-se a uma palavra, um sentido: Vingança!

Este índio rebelde foi um constante problema para o governo americano, que gastou milhões ao mobilizar mais de 10 mil soldados em sua captura. Ele erguia o lenço branco da paz quando estava em maus lençóis e uma vez capturado, fugia em seguida. Aprendeu com os brancos o seu modo de lutar e utilizou as armas que contra ele usavam, inclusive dinamite. Tocava fogo no mato, envenenava os poços, apagava as pegadas, atacava à noite, isso sem contar os assédios circulares e as flechas incendiárias, alem das torturas Apaches.

Venceu o General Crook, um matador de índios, e seu nome difundiu-se pelo Oeste, atraindo novos guerreiros, desejosos de combater ao seu lado. O Governo Americano não agüentava mais a pressão da opinião pública, eficientemente excitada pelos diretamente prejudicados pela tensão regional do poderio indígena e patrocinou mais uma campanha contra os Apaches, liderada pelo General Miles, que grande estrategista e mostrando grande poder de fogo, conseguiu vencer o ceticismo de Gerônimo e o convenceu a se render em 1886, sendo confinado em Forte Sill, onde morreu em 1909.

Tal qual os habitantes nativos de todo o mundo, os Apaches sucumbiram à ganância e pressão dos colonizadores. Cochise foi o último a parar o combate e assinar um tratado definitivo com o governo americano. Entretanto, a coragem e ousadia dos Apaches em defender o seu território diante de um invasor mais numeroso e poderoso rendeu-lhes uma grande exposição no cinema. Os diretores cinematográficos vislumbraram o potencial e exploraram ao máximo a imagem desse povo, quase sempre mostrando o lado sanguinário e feroz dos índios.

Durante anos, vimos nos cinemas os filmes de faroeste onde os Apaches, seguidos de Sioux e Comanches, eram os grandes vilões, e sempre eram vencidos pelos casacas-azuis. Mais tarde surgiram alguns filmes explorando o lado bom dos índios, mas o estrago já estava feito. Passado um século desde a colonização do oeste americano, já se vê os índios com outros olhos e felizmente vemos que nem todos eram maus e apenas defendiam sua terra, tradições e sobrevivência com unhas, dentes, arco e flechas.

ARIZONA, INDIOS HOPI E OS UFOS

índios hopi, Arizona e os UFOS


Indios hopi, Arizona e os UFOS
Os amigos voadores dos índios hopi
(Revista UFOPT Magazine, páginas 24 a 30)
Os índios hopi no Arizona afirmam que seus antepassados foram visitados por seres que se deslocavam em discos voadores e dominavam a arte de cortar e transportar enormes blocos de pedra assim como de construir túneis e instalações subterrâneas.

A mensagem do labirinto, a vista do conhecimento pode concluir à sabedoria ou a perdição do buscador e este é o olhar inerente a toda aventura humana desde o momento mesmo em que vislumbramos a possibilidade de acessar a inteligência.
A ele alude por exemplo a lenda de Teseu e Ariadne, encenada no labirinto de Dédalo, em Cnossos, na ilha de Creta. O esquema do dito labirinto, ancestral que se repete em desenhos parecidos nas diversas culturas da antiguidade tal como aparece gravado em moedas cretenses antigas, é idêntico a outro que aparece em 1 cruz rúnica dinamarquesa e a outro que simboliza a Mãe Terra, entre os índios hopi americanos.
A identidade dos ditos esquemas, que formam partes do simbolismo inerentes a culturas diferentes como estas três é realmente assombrosa e segue constituindo um enigma a a parte que é um reta para o investigador.
Discos Voadores

Igualmente assombroso é o trecho de que a mitologia mediterrânea pareça idêntica entre os índios hopi. Pois a tradição de ditos índios, viva hoje em dia une origem do seu povo ao contato com os seres de forma humana que dispunham de aparelhos voadores em formato de discos.
Os textos clássicos latinos assim como os anais laurencianos que davam conta da campanha de Carlos Magno referem diversos avistamentos de discos voadores. As tradições dos índios hopi são exatamente iguais. Detenhamos no momento nestas tradições.
Os índios hopi vivem hoje em uma reserva norte americana no Arizona e seu povoado principal é Oreibi o mais antigo lugar ininterruptamente habitado da América do Norte. Joseph F. Blumrich, integrante da NASA que reconstruiu o esquema da nave que viu e descreveu nos textos bíblicos o profeta Ezequiel e com quem tive oportunidade de trocar informações nos congressos da Sociedade de Antigos Astronautas celebrados em Crikvenika(Croáa ) e Munique vive em Laguna Beach , na Califórnia no limite da reserva dos hopi.
Desde o ano de 1971 mantém uma amizade agradável com o indio ancião White Bear (Urso Branco) o qual tem narrado pacientemente a Blumrich suas antigas recordações de seu povo que formam parte de sua atual tradição viva. O Engenheiro Blumrich dispõe hoje assim de quase 50 horas de fitas gravadas com narrações e explicações. Vou aqui resumir todos os pontos que interessam destas gravações.
Kassakara e os sete mundos


De acordo com a tradição hopi, a História da Humanidade está dividida em períodos que eles denominam mundos, os quais estão separados por terríveis catástrofes naturais:
o primeiro sucumbiu pelo fogo,
o segundo pelo gelo,
o terceiro pela água.
Atualmente vivemos no quarto mundo.

No total, na humanidade devem ocorrer sete. Não sendo comprovados historicamente os dois primeiros mundos, a memória tribal dos hopi remonta a época do terceiro mundo, cujo nome era Kassakara. Este, na verdade, era o nome de um imenso continente situado no espaço atual do oceano pacífico. Este era Kasskara, também pais do leste, mas seus habitantes tinham a mesma origem que os de Kassakara .
Os Katchinas chegaram pelo ar


Os habitantes desse outro país começaram a se expandir e a conquistar novas terras, atacando Kassakara ante a oposição desta do que deixar-se dominar. Fizeram com armas nucleares potentíssimas o que nos leva a pensar em armas nucleares descritas nas epopéias hindus assim como nas deflagrações atômicas de Sodoma e Gomorra, impossíveis de se descrever.
Tão só os selecionados para sobreviver e ser salvos no mundo seguinte foram colocados embaixo do escudo, de modo que os projéteis imigos não acertavam os escolhidos pois eram destruídos no ar.
Repentinamente o país do leste desapareceu paulatinamente abaixo das águas do oceano devido a uma causa desconhecida e também Kasskara começou a inundar-se paulatinamente.
Neste momento, os Katchinas ajudaram os eleitos a transladar-se para novas terras. Este fato marcou o fim do terceiro mundo e o começo do quarto!

É preciso lembrar que desde o primeiro mundo os humanos estavam em contato com os Katchinas, palavra que pode ser traduzida por veneráveis sábios. Se tratava de seres visíveis, de aparência humana que nunca foram tomados por deuses mas somente seres de conhecimento e potencial superiores aos humanos.Eram capazes de locomover-se pelo ar em velocidade gigantesca e de aterrisar em qualquer lugar. Como se tratavam de seres corpóreos, precisavam de naves voadoras para seus deslocamentos que nas crônicas romanas e de Carlos Magno recebiam diversos nomes.
Discos Voadores

White Bear descreve estes artefatos: Se 1 carapaça cortares a parte inferior obterás um com certeza. O mesmo fazer com a parte superior. Se supercolocar ambas as partes se obtém um corpo em formato de lentilha. Este é basicamente o aspecto de 1 disco voador.
Hoje em dia os Katchinas já não existem na Terra. As danças Katchinas tão conhecidas hoje na América do Norte, são representadas por homens e mulheres em qualidade de substituição dos seres realmente existentes antigamente. Os Katchinas podiam em ocasião ter um aspecto estranho sendo assim originariamente podiam confeccionar munhequeiras Katchinas para as crianças se acostumarem com seu aspecto. Hoje em dia estas munhequeiras são fabricadas preferencialmente para turistas e colecionadores
O grande exodo

Fechada esta declaração regressamos ao fim do território dos antigos habitantes de Kasskara. A população de acordo com a recordação dos hopi foram levados a terra por três caminhos diferentes. Os selecionados para recorrer, inspecionar e preparar foram levados ali pelo ar, pelos discos voadores dos Katchinas. O grande resto da população teve que percorrer a enorme distancia a bordo de barcas. Conta a tradição que esta viagem se efetuou por 1 rosário de ilhas em direção noroeste até as terras da atual América do Sul..
Tocada pelo raio
A nova terra recebeu o nome de Tautoma que vem a significar a Tocada pelo Raio. Tautoma foi também o nome da primeira cidade que ergueram na margem de um grande lago. De acordo com os conhecimentos
atuais, Taumoma se identifica a Thiauanaco, entrada para o lago correspondente ao Titicaca, na fronteira atual do Peru com a Bolivia. Posteriormente um cataclismo convulsionou a cidade destruindo-a
motivo pelo qual a população foi dispersada por todo o continente. Durante um largo período de tempo estes homens procedentes do pacifico foram se repartindo em grupos pelos 2 continentes. Alguns destes grupos em companhia dos katchinas iam em paz para ajudar os habitantes de Kaskarra.
Da selva a parede de gelo

Os hopi formaram parte do grupo de tribos que imigraram na direção norte e suas lendas recordam um período em que atravessaram 1 calorosa selva e outros em que toparam com 1 parede de gelo que lhes impediu de avançar para o norte e voltar para trás. O engenheiro Josef F. Blumrich, comentando tão surpreendentes possam ser estas tradições recorda que hoje em dia seguem vivas através de diversas cerimônias.
A cidade rosa
Muito tempo depois estas migrações todavia haviam clãs que seguiam conservando as antiqüíssimas doutrinas. Estes clãs ser reuniram e construíram uma cidade de importância transcendental a Cidade Rosa, que se identifica com Palenque, no Yucatan mexicano. Na dita cidade foi estabelecida a escola de aprendizagem, cuja influência todavia pode-se descobrir em alguns hopi. Os instrutores de dita escola eram os Katchinas e a matéria de ensinamento estava composta de quatro capítulos:


1- história dos clãs:
2- a natureza, plantas e animais;
3-o homem: estrutura, funções física e psíquica;
4- o cosmos e sua relação com o criador.
Após um período de enfrentamento entre as cidades estabelecidas em Yucatan, seus habitantes abandonaram a zona e foram para o norte.
Durante aquela turbulenta época os Katchinas abandonaram Terra. Os poucos clãs que tem seguido mantendo vivo o antigo saber se juntaram mais tarde em Oreibi sendo esta a razão de especial importância deste local.
Túneis e instalações subterrâneas
Após haver recolhido todas as informações que foram possíveis sobre os Katchinas, Blumrich chega as seguintes conclusões sobre estes seres, sem ser considerados em nenhum momento como divindades, o que é importante, se situam no plano cósmico de intervenção direta em qualquer ser humano, tem corpo físico, aparência humanem muitos aspectos comportam-se como humanos, dispõe de conhecimentos muito
superiores aos dos homens.
Tinham artefatos voadores e um escudo que rechaçava projéteis inimigos a elevada altura. eram capazes de gerar filhos nas mulheres sem contato sexual. A tudo isto soma-se as habilidades que os humanos aprenderam com os Katchinas, a mais importante foi o corte e transporte de enormes blocos de pedra, além da construção de túneis e instalações subterrâneas.
Os mensageiros dos deuses

Mais do que afirma Blumrich com relação aos hopi, que ele estudou em profundidade, podemos afirmar algumas de suas constatações observando os costumes de seus imediatos vizinhos, os índios zuñi e povo que junto com os hopi formam o grupo de povos indigenas agricultores do atual Arizona.
Assim por exemplo os zuñi cujos templos são câmaras cerimoniais subterrâneas conservam o culto da serpente emplumada como divindade celeste o que indica a origem mexicana de certos elementos de sua
religião ao exaltar diretamente com a imagem e culto de Quetzalcóatl (identificado como Kukulkán e Gucumatz) que foi também serpente voadora penetrando assim de certa forma nas narrações dos hopi que afirmam haver se estabelecido durante certo tempo nas terras de Yucatan.

Os zuñi rendem igualmente culto aos Katchinas, para eles mensageiros e intermediários entre as divindades do céu e do ser humano. Estes se identificam igualmente com os katchinas como sendo seres, emissários, mensageiros de divindades, que em textos bíblicos atuam baixando o conceito de anjos!
Outro fato curioso que se deve levar em conta é que este grupo de povos indígenas praticam a arte da pintura em seco, de areia ou de pólen, frente a seus altares para as cerimônias religiosas. A origem desta arte é desconhecida, mas é a mesma praticada no Tibete e em algumas tribos da Austrália.
Tecnologia de ponta

Vamos regressar às observações que efetua Josef F. Blumrich sem descartar as mesmas ao fazer, já que se trata de observações feitas por um engenheiro com cargo de diretor na NASA.
Afirma que os hopi contam que os discos voadores dos Katchinas se deslocavam a enormes velocidades graças ao impulso da força magnética. Em relação a isto, argumenta Blumrich que nem nós nem os hopi sabemos do que se trata concretamente. E que nós, por exemplo, não sabemos o que é a gravidade. O dia que lograrmos decifrar este enigma existirá a possibilidade de que, inclusive nós possamos voar sem limitação alguma.
Cabe recordar sem problema, voltando ao que afirmam os hopi, que Jonathan Swift colocou em sua obra As Viagens de Gulliver dados astronômicos corretos acerta dos satélites de Marte que nada em sua
época podia conhecer e que nos foram comprovados por nossos astrônomos 150 anos depois. Swift faz dizer a Gulliver - personagem central desta obra – que estes dados foram comunicados pelos tripulantes de um artefato voador e circular como os discos voadores dos Katchinas resplandecente, governado a vontade e recorrendo ao magnetismo. A força magnética que tanto afirmam os hopi servia para deslocar os discos voadores.
E quanto ao escudo capaz de fazer explodir projéteis inimigos em pleno ar, recorda Blumrich que os russos estavam desenvolvendo faz já alguns anos hastes de prótons capazes de destruir os foguetes em pleno ar, também nos Estados Unidos estão realizando ensaios secretos com raios eletrônicos, PROJETO HAARP que tem a mesma função.