LAMENTO DO LOBO
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FILTRO DOS SONHOS

PARÁBOLA SOBRE O CONHECIMENTO
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''Dê-o para mim. Eu o esconderei na Lua'', disse a águia."
''Não! Em breve eles chegarão até lá e o encontrarão!''
''O quê diria de escondê-lo no fundo do Oceano?” pergunta o salmão.
''Não! Lá eles também o encontrarão!'' -
“Eu poderei enterrá-lo nos prados longínquos'', disse o búfalo.
''Eles em breve o escavarão e o encontrarão ali.''
''Ponha-o dentro deles'', disse a sabia bisavó marmota."
''Feito!'' - disse o Criador. "'Esse será o ultimo lugar onde eles o buscarão.''
(David Icke - LEGENDA NATIVA AMERICANA)
LENDA DA ROSA CHEROKEE
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Os Mais Velhos oraram para que um sinal fosse dado e que remontasse o moral das mulheres. Wakan Tanka, olhando lá de cima, decidiu homenagear as bravas Cherokees.
Então conforme o sangue dos mortos e as lagrimas das mulheres caiam ao solo. Ele os transformara em pedras no formato da Rosa Cherokee.
No dia seguinte, uma rosa aparecera onde as lagrimas das mães caíram. Elas são brancas como suas lágrimas. O miolo dourado representa o ouro retirado das terras Cherokees, e as sete pétalas representam as sete tribos Cherokees.
LENDA DAS CORES DO ARCO IRIS
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Um dia todas as cores do mundo comecaram a brigar, querendo uma ser mais bonita do que a outra. Elas discutiam aos gritos, se descabelando, se dizendo ser mais importante e preferida de todas. De repente, um raio com uma luz intensa aparece no Ceu, acompanhado por relampagos. A chuva comeca a cair em cascata, sem querer parar. Assustadas, todas as cores se ajuntaram e pertinho uma das outras, procurando se proteger. A Chuva toma então a palavra: "Tolas criaturas! Que vergonha! Brigando entre si, cada uma querendo dominar a outra! Nao sabem vocês que foi o Grande Espirito quem as criou, cada qual com uma finalidade unica e diferente? Ele ama cada uma de vocês e precisa de todas. Dêm-se as mãos e venham ate mim. Ele ira uní-las e estende-las lado a lado, num magnifico ARCO-IRIS paramostrar a vocês que ama a todas, e que juntas podem viver em Paz...
A LENDA DO KOKOPELLI
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Ele tinha uma corcunda avantajada e vinha tocando sua flauta numa completa harmonia com o som das montanhas. Notamos imediatamente naquela figura o Deus Kokopelli, com sua flauta, corcunda e com suas características fálicas pronunciadas.
Sua flauta era confeccionada em osso, e ele a tocava pelo nariz. Segundo os anciões, as narinas possuíam poderes mágicos, pois o espírito entrava e saia do corpo por elas.
As estórias que eu escutava sobre nosso visitante, era que ele era um brioso Tolteca que chegou a Aztlán vindo do coração do México. Aztlán foi o local onde originou a poderosa Nação Asteca antes que ela construísse sua capital no meio de um lago, numa ilha conhecida hoje em dia como Cidade do México.
A fronteira norte de Aztlán ficava ao sul do Colorado e cobria todo o vale do Rio Grande no Novo México. A fronteira norte de Aztlán era povoada pelas pacificas Nações dos Pueblos. Nós os Pueblos éramos fazendeiros e habitavamos as encostas das montanhas. Dependiamos dos Seres-Trovão e do Arco-Íris Rodopiante para alimentar as Três Irmãs (Milho, Abóbora e Feijão) que garantiam a nossa sobrevivência.
A música, suave e inspiradora, ecoava pela parede do desfiladeiro. A Mesa Verde estava repleta de habitação no alto da encosta, as fogueiras brilhantes ardiam, e todo o Povo olhava, maravilhado, observando Kokopelli transformar a música encantada de sua flauta de nariz numa poção milagrosa, que alimentava os corações dos jovens e velhos.
Kokopelli não tinha corcunda, pois sua corcunda estava sentada ao seu lado e devia ser a sua sacola de objetos sagrados e de cura que ele havia trazido para negociar. Sua flauta parecia brilhar à luz da fogueira, e ele empregava os reflexos do fogo e o som de sua música para hipnotizar todo aquele público.
Haviámos tido um ano de seca e havia pouca esperança que voltasse a chover. As penas do cocar de Kokopelli eram brilhantes e vermelhas de arara, que davam a ilusão de que o corpo se banhava na Chama Eterna da paixão e da criatividade.
O Fogo da fertilidade que coroava sua cabeça também se irradiava de seu corpo enquanto se inclinava oscilante diante do fogo tribal. Ao terminar de tocar sua flauta, embrulhou-a como se fosse uma criança num pano brilhante e ofereceu à Grande Nação das Estrelas.
Suas palavras alcançaram os recantos mais distantes do povoado. - Esta flauta leva a música das Estrelas à Grande Mãe Terra, e convoca os Seres-Trovão a virem fazer amor com ela - gritou Kokopelli. - Esta união dará ao Povo uma criança que um dia conduzirá de volta às estrelas, através da Terra interior da qual todos vieram. Uma lufada do ar gelado da montanha passou pelo meu corpo, subiu o desfiladeiro e foi atiçar as brasas do fogo tribal, causando um redemoinho que explodiu, enchendo o céu noturno de fagulhas que lembravam as estrelas.
Os murmúrios de admiração saídos da boca do Povo ecoaram pela noite escura. Subitamente, a luz que os Seres-Trovão lançaram foi o suficiente para que todos vissem as massas do Povo Nuvem que já haviam se agrupado nos céus, em resposta ao chamado de Kokopelli. Uma vez mais o Povo gritou, espantado com a mágica realizada por esse Deus, Kokopelli.
Até mesmo os bebês, que já estavam dormindo, acordaram para apreciar o espetáculo mágico de Kokopelli. Certamente a chuva, há muito esperada viria para alimentar as Três Irmãs (Milho, Abóbora e Feijão), e o Povo conseguiria sobreviver.
Kokopelli recomendou que todos apanhassem seus potes de barro e recolhessem a água da chuva para usar futuramente. Os Trovejadores gritavam que a chuva ia começar.
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