sábado, 20 de setembro de 2014

TRIBO DO ARCO-IRIS




ANTIGA PROFECIA DA TRIBO DO ARCO-ÍRIS

"Quando o rio e o ar estiverem sujos; quando o ser humano houver se perdido completamente da linha da vida; quando os animais estiverem ameaçados e as ancestrais árvores cruelmente abatidas; quando a doença e a tristeza estiverem dizimando o povo vermelho virá uma nova nação, uma nova tribo. Serão em grande número, surgiram de onde não se espera. Virão em muitas montarias com sua magia diferente, terão artes que desafiarão a compreensão. Serão de muitas cores, por isto essa tribo será conhecida como Tribo do Arco Íris, eles virão quando o fim parecer certo, eles virão e curarão a Terra."

LENDA DOS SIOUX

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram: - Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer? E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse: - Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido. - E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram. - Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse: - Jamais esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar!!!


A LENDA DO BÚFALO BRANCO

A "lenda" do Búfalo Branco é muito sagrada para os Nativos Americanos. A Nação Lakota (Sioux) contou a história original, que agora já tem aproximadamente 2000 anos, em muitas reuniões de conselhos, cerimônias sagradas e através dos contadores de histórias das tribos. Existem algumas variações, mas todas são importantes e tem o mesmo final: tem comunicação com o Criador através da oração, com claras intenções de Paz, Harmonia e Equilíbrio para todos os seres viventes e para a Mãe Terra.

A lenda conta como o Povo havia perdido a capacidade de se comunicar com o Criador. O Criador enviou a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco para ensinar ao Povo como rezar com o Cachimbo. Com aquele Cachimbo, sete cerimônias sagradas foram dadas ao Povo para assegurar um futuro com harmonia, paz e equilíbrio. A lenda conta que há muito tempo, dois homens jovens estavam caçando, quando apareceu uma linda donzela vestida com couro de gamo branco.

Um dos caçadores olhou para ela e, reconhecendo-a como wakan ou ser sagrado, baixou seus olhos. O segundo caçador aproximou-se dela com desejo em seus olhos, querendo-a como mulher. À medida que ele se aproximava, foi surgindo uma nuvem de poeira ao redor dele e quando a poeira assentou, tudo o que restou foi uma pilha de ossos.

Enquanto andava em direção ao caçador silencioso, ela lhe explicou que ela meramente havia satisfeito o desejo do outro homem, permitindo a ele, naquele breve momento, viver uma vida, morrer e se decompor. Ela também instruiu o jovem caçador a voltar para o Povo e lhes dizer para se prepararem para a sua chegada para ensinar-lhes a maneira de orar. O caçador obedeceu.

Quando ela chegou com o Cachimbo das Orações, ela ensinou ao Povo os sete caminhos sagrados para orar. Estas orações seriam através de cerimônias: a casa do Trabalho (Suor), para Purificação; a cerimônia de Nomeação ou dar nome às crianças; a cerimônia de Cura, para restaurar a saúde do corpo, mente e espírito; a cerimônia de Adoção ou reconhecendo os parentes; a cerimônia de casamento, unindo macho e fêmea; a Busca da Visão, comunicando-se com o Criador, para rumos e respostas para a própria vida e a Dança do Sol, para rezar pelo bem-estar de todo o Povo.

Quando o ensinamento dos caminhos sagrados estava completo, a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco disse ao Povo que retornaria pelo Cachimbo Sagrado que ela deixou com eles. Antes de partir, ela lhes disse que nela estavam quatro eras e que ela olharia pelos Povos em cada era, retornando no final da quarta era, para restaurar a harmonia e a espiritualidade para a terra com problemas. Ela caminhou uma pequena distância, olhou para trás, para o povo e se sentou.

Quando ela se levantou eles se surpreenderam, pois ela havia se tornado um búfalo negro. Caminhando uma pequena distância, o búfalo se deitou e aí se levantou como um búfalo amarelo. Na terceira vez, o búfalo caminhou mais um pouco, desta vez se levantando como um búfalo vermelho. Andando mais um pouco, ele rolou no chão e se levantou pela última vez como um bezerro de búfalo branco, assinalando o cumprimento da Profecia do Bezerro de Búfalo Branco.

A mudança das quatro cores desse búfalo representa as quatro cores do homem, preto, amarelo, vermelho e branco. Representam também as quatro direções: norte, leste, sul, oeste. O Cachimbo Sagrado que foi deixado que foi deixado ao povo Lakota, ainda está com esse povo, num local sagrado Na Reserva Indígena de Rio Cheyenne, em Dakota do Sul. É atualmente guardado pelo cacique Arvol Looking Horse, conhecido como o Guardião do Cachimbo do Búfalo Branco.
A mulher também profetizou que um dia ela voltaria para purificar o mundo e que o nascimento de um bezerro de búfalo branco seria um sinal de que o retorno estaria próximo.

Um pouco mais de uma dezena de búfalos brancos nasceram no século XX e eles passaram pelas quatro cores descritas na profecia. O último nasceu (“Sunrise Spirit” – Espírito do Sol Nascente) no dia 22 de maio de 2004.

Esta “lenda” permanece sempre prometedora nesta era de iluminação espiritual e despertar da consciência. No mundo de hoje, de confusão e guerra, muitos de nós estamos procurando sinais de paz.

“Com o retorno do Búfalo Branco, há um sinal de que as orações estão sendo ouvidas, que o Cachimbo da Paz está sendo honrado e que as promessas da profecia estão sendo cumpridas. O Búfalo Branco assinala um tempo de abundância e plenitude” (Sams and Carson, Medicine cards).

O retorno do Búfalo Branco é mais um sinal do mundo do espírito, pronto e esperando para nos auxiliar a caminhar em nosso mundo, com sabedoria, conhecimento paz e amor. É um presente para todos os povos. Nós somos todos irmãos e irmãs em muitas formas, vivendo na mesma Mãe Terra. É tempo de respeitar e honrar cada indivíduo, da mesma maneira que nós gostaríamos de ser respeitados.

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